drluipe Escreveu:Boa tarde! Acho que já tinha feito esse relato em outro tópico de apresentação, mas agora vamos no tópico adequado. Em 2001 aprendi andar de moto, pois não aguentava mais transporte coletivo para ir a faculdade, aos 23 anos sem nunca haver pilotado uma moto resolvi aprender em autoescola. Foi uma aventura! Assim que recebi a CNH AB procurei a moto que me inspiraria, achei uma XLX 350! linda moto! Por motivos que não irei pormenorizar aqui foi batizada de Cretina! Vendida em 2004 para pagar a festa de formatura da faculdade. Grande arrependimento.
Em 2005 pulei em uma Falcon 2002, bela moto, mas devido as pós graduações andei muito pouco com ela, e sua pequena história comigo teve fim, por questão do casamento e necessidade grana mais uma vez. Mas o ponto crucial foi atender um paciente vítima de politrauma que estava em curso da sétima cirurgia para pseudoartrose de úmero. Sofrimento demais para o cara. Foi a pá de cal.
Em 2016 passeando de carro pela Serra do Rio do Rastro, estava tendo um encontro de moto. Falei para patroa que podia ser a gente, ela trocou o nariz... retornando a Campo Grande, MS em um sábado pela manhã, na frente da CC HD, falei: podia ser a gente. Ela falou: de HD pode ser! Virei em alta velocidade. Vendedor muito educado foi logo me mostrando as 883, 1200, sportster, FatboY, etc, interrompi e falei: quero aquela! apontando no fundo da loja! Uma streetglide linda! Ele continuou falando... interrompi de novo, falei de novo quero ela. Levei ela para casa! Planejei a montagem de acessórios para próxima semana. Fiz cursos de pilotagem, montei sissybar, etc etc. A patroa só sentou nela uma vez. Ela achou muito desconfortável. Eu também. Após 18 meses, essa também encalhou na garagem, e foi vendida sem arrependimento.
Em 2018 o verme me corroía pelo vento na mente, fui dar a chance às Big trails. experimentei as xt660, transalp, teneré velha e nova, até broszinha andei para testar, então na cc bmw fui testar uma 800, não gostei... quando fui devolver, chegava uma 1200 em uma carroceria de uma Amarok, linda, preta, novinha, de um dono que não curtiu. Pedi para andar. Não podia. Um cara que nunca tinha visto viu o fato e ofereceu a dele para o TR. Aceitei receoso, mas aceitei. Achei massa demais a moto e o gesto do colega! Esperei a liberação da negociação, e desde abril de 2018 está comigo e 13000km de muita alegria.

William Jr Escreveu:O que dá um friozinho na gente fazendo refletir em andar de moto, são os acidentados que a gente pega as vezes nos plantões da vida, neh!? Mas a maioria por estar embriagado ou imprudência no trânsito mesmo!
Bacana demais a sua história! Depois da GS 1200 a patroa animou de andar? Aqui em casa a patroa até que é animada, só não curte muito usar os equipamentos de cordura por causa do calor do RJ.
Grande abraço

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drluipe Escreveu:Animou muito mais, por ser mais confortável. Os trajes ainda são uma guerra mesmo, mas fazemos pequenas viagens dentro do estado de MS, rodovias tranquilas; as viagens maiores ainda estão no papel infelizmente. E com um pouco de consciência, maturidade e responsabilidade conseguimos diminuir os riscos para curtir com segurança o motociclismo, sem sofrer por tudo que pode ocorrer SE algo der errado...