12-04-2016, 10:23
Em termos gerais, existem basicamente dois conceitos de qualidade que se se completam:
1 - Senso comum. A qualidade é inversamente proporcional ao número de falhas que um produto ou serviço apresente. Quanto mais falhas, menor a qualidade, quanto menos, maior a qualidade. Nesses termos a ISO, determina um PPM para cada produto derivado de um processo industrial. Como o assunto é parte por milhão, quanto menor, melhor. 1 caso por milhão é admissível e estaria dentro dos padrões de qualidade comumente aceitos. Como as vendas da F800GS são em torno de 300 por mês, isso dariam 16.200 unidades desde a nacionalização. Faltariam 983 mil unidades para ocorrer o primeiro motor falido! Se a minha fosse o primeiro caso, isso daria 1 em cada 20.000 (milhar... não milhão). Porém existem mais... 1 a cada 10.000 motos ou seriam menos ainda?? 1 a cada 5.000 motos saem com problema no motor. Ou seja, conjecturando pelo senso comum e sem números de assistência técnica, pelo menos 1 por ano vai dar pau no motor. Claro, os punhos não resolvidos seriam algo como 1 a cada 3 meses. Quem tiver números melhores, fique à vontade. Quero me convencer que a BMW ainda tem qualidade top de premium.
2 - Em linguagem de engenharia de projetos (PMI, PRINCE, etc). Qualidade nada mais é que a adequação do produto ao que foi proposto no escopo. Se o produto atende todo o prospecto do escopo, ele simplesmente tem qualidade. Não há que se discutir. As campanhas publicitárias são baseadas em marketing e imagem, que por sua vez, constam no projeto do produto, a saber o projeto F800GS. Se há um desalinhamento entre a publicidade e o produto final, há falta de qualidade no projeto. Se a publicidade promete uma moto "imparável" que te faz ir até o fim do mundo sem dar defeito e o produto não cumpre integralmente a promessa, com certeza o projeto foi executado com falha.
Os dois conceitos se completam, um na elaboração do projeto que precisa ter qualidade, ou seja, um alinhamento entre todo o escopo e o produto final: a linha de produção de um produto motocicleta nominada f800gs. Uma vez entregue esse produto, o que advém dele são as réplicas, que tem o conceito de qualidade aplicado pela ISO. E nestes termos também o produto falha, por apresentar uma quantidade de falhas superior ao esperado em normas internacionais.
Eu gostaria de acreditar que as unidades F800GS gozam todas de qualidade, mas sinceramente não acredito. Sorte não é parte integrante dos conceitos de qualidade em nenhum tipo de pesquisa científica, acadêmica ou industrial de um veículo dessa monta. Era de se esperar que até o momento exatamente nenhuma F800GS apresentasse qualquer defeito.
Ao meu ver essas falhas são inadmissíveis! sob qualquer aspecto.
1 - Senso comum. A qualidade é inversamente proporcional ao número de falhas que um produto ou serviço apresente. Quanto mais falhas, menor a qualidade, quanto menos, maior a qualidade. Nesses termos a ISO, determina um PPM para cada produto derivado de um processo industrial. Como o assunto é parte por milhão, quanto menor, melhor. 1 caso por milhão é admissível e estaria dentro dos padrões de qualidade comumente aceitos. Como as vendas da F800GS são em torno de 300 por mês, isso dariam 16.200 unidades desde a nacionalização. Faltariam 983 mil unidades para ocorrer o primeiro motor falido! Se a minha fosse o primeiro caso, isso daria 1 em cada 20.000 (milhar... não milhão). Porém existem mais... 1 a cada 10.000 motos ou seriam menos ainda?? 1 a cada 5.000 motos saem com problema no motor. Ou seja, conjecturando pelo senso comum e sem números de assistência técnica, pelo menos 1 por ano vai dar pau no motor. Claro, os punhos não resolvidos seriam algo como 1 a cada 3 meses. Quem tiver números melhores, fique à vontade. Quero me convencer que a BMW ainda tem qualidade top de premium.
2 - Em linguagem de engenharia de projetos (PMI, PRINCE, etc). Qualidade nada mais é que a adequação do produto ao que foi proposto no escopo. Se o produto atende todo o prospecto do escopo, ele simplesmente tem qualidade. Não há que se discutir. As campanhas publicitárias são baseadas em marketing e imagem, que por sua vez, constam no projeto do produto, a saber o projeto F800GS. Se há um desalinhamento entre a publicidade e o produto final, há falta de qualidade no projeto. Se a publicidade promete uma moto "imparável" que te faz ir até o fim do mundo sem dar defeito e o produto não cumpre integralmente a promessa, com certeza o projeto foi executado com falha.
Os dois conceitos se completam, um na elaboração do projeto que precisa ter qualidade, ou seja, um alinhamento entre todo o escopo e o produto final: a linha de produção de um produto motocicleta nominada f800gs. Uma vez entregue esse produto, o que advém dele são as réplicas, que tem o conceito de qualidade aplicado pela ISO. E nestes termos também o produto falha, por apresentar uma quantidade de falhas superior ao esperado em normas internacionais.
Eu gostaria de acreditar que as unidades F800GS gozam todas de qualidade, mas sinceramente não acredito. Sorte não é parte integrante dos conceitos de qualidade em nenhum tipo de pesquisa científica, acadêmica ou industrial de um veículo dessa monta. Era de se esperar que até o momento exatamente nenhuma F800GS apresentasse qualquer defeito.
Ao meu ver essas falhas são inadmissíveis! sob qualquer aspecto.