BMW GS Brasil

Versão Completa: Nivel do óleo na metade do visor melhora a troca das marchas.
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Olhem o link abaixo. Achei interessante.

https://www.ridingskills.com.br/nivel-de...w-1200-lc/[Imagem: a565a5f30bf6e64395f1055aaa75139d.jpg]

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Olá Diego, o nível do óleo é medido 5 minutos após desligar o motor, com a moto no
cavalete em um piso plano, o nível deve ser um pouco, muito pouco acima do meio da janela. Cuidado com idéias loucas....tirar meio litro de oleo, certamente compromete o motor e a refrigeração do nesmo.

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Reiner Escreveu:Olá Diego, o nível do óleo é medido 5 minutos após desligar o motor, com a moto no
cavalete em um piso plano, o nível deve ser um pouco, muito pouco acima do meio da janela. Cuidado com idéias loucas....tirar meio litro de oleo, certamente compromete o motor e a refrigeração do nesmo.

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Corretíssimo.

E a razão é simples: o nível de óleo deve ser medido na temperatura de trabalho e não na temperatura ambiente.
O coeficiente de dilatação térmica volumétrica de óleos é grande e com uma diferença de temperatura de 25 graus C para 180 graus C há uma variação de volume considerável. Me lembro de ter publicado aqui o cálculo há uns tempos atrás, algo em torno de 20%, bastante significativo.
Tanto é que há esta recomendação explícita no manual do proprietário.

O manual manda fazer exatamente como o Reiner relatou.
Sigam o manual de fábrica, é tão simples.....
Toda vez que vejo uma notícia "sensacional", eu primeiro procuro saber sobre a fonte. Quem escreveu, quais as suas credenciais para escrever sobre o que escreveu, da onde veio a informação, qual a fonte, etc.
No caso, não conheço o autor e ele nem ao menos citou sua fonte (o nome da revista).
Hoje em dia,qualquer um escreve/publica qualquer coisa.
Só como exemplo, o primo da minha esposa escrevia sobre vinhos, para uma revista conceituada cujo nome não vou citar.
Qual o problema? O problema é que ele não entendia P nenhuma de vinhos, mas esrevia assim mesmo.
Óbvio que o óleo deve sempre estar no nível correto, baixo pode faltar óleo e acima pode aumentar a pressão causando vazamentos, óleo nas velas, válvulas, cabeçote e escape com a queima de óleo, mas não sei se essa pressão pode ter consequência na embreagem já que é banhada a óleo. Será? [emoji848]


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willrod81 Escreveu:Óbvio que o óleo deve sempre estar no nível correto, baixo pode faltar óleo e acima pode aumentar a pressão causando vazamentos, óleo nas velas, válvulas, cabeçote e escape com a queima de óleo, mas não sei se essa pressão pode ter consequência na embreagem já que é banhada a óleo. Será? [emoji848]


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Redução da quantidade de óleo no cárter não aumenta a pressão no sistema.
A pressão existe nos canais internos que levam o óleo às partes necessárias do motor.

A queda na pressão de óleo ocorre em dois casos:
- quebra da bomba
- nível de óleo insuficiente para ser bombeado no pescador de óleo na parte inferir do cárter.

Por isto um aviso / alerta de baixa pressão de óleo deve ser levado muito a sério.

A embreagem multidisco está imersa no óleo do cárter onde a pressão é zero, a pressão só existe na saída da bomba de óleo e nos canais de distribuição.
Gnegraes Escreveu:Corretíssimo.

E a razão é simples: o nível de óleo deve ser medido na temperatura de trabalho e não na temperatura ambiente.
O coeficiente de dilatação térmica volumétrica de óleos é grande e com uma diferença de temperatura de 25 graus C para 180 graus C há uma variação de volume considerável. Me lembro de ter publicado aqui o cálculo há uns tempos atrás, algo em torno de 20%, bastante significativo.
Tanto é que há esta recomendação explícita no manual do proprietário.

O manual manda fazer exatamente como o Reiner relatou.
Sigam o manual de fábrica, é tão simples.....

Quando respondí a esta mensagem, citei alguns dados de memória e que quero corrigir agora, já que resgatei a mensagem original.

- Os conceitos que citei estão corretos.
- A temperatura média do óleo no cárter é de cerca 120 graus C
- A variação de volume com um intervalo de 100 graus C é de 10% e que ainda assim é muito significativa, se se quer saber com alguma precisão o quanto de óleo se tem no motor.

O trabalho de fazer uma leitura correta ou a errada é o mesmo.
Faça da maneira certa.
Gnegraes Escreveu:Quando respondí a esta mensagem, citei alguns dados de memória e que quero corrigir agora, já que resgatei a mensagem original.

- Os conceitos que citei estão corretos.
- A temperatura média do óleo no cárter é de cerca 120 graus C
- A variação de volume com um intervalo de 100 graus C é de 10% e que ainda assim é muito significativa, se se quer saber com alguma precisão o quanto de óleo se tem no motor.

O trabalho de fazer uma leitura correta ou a errada é o mesmo.
Faça da maneira certa.

E mais um ponto importante a ser observado: com o motor frio, você faz uma leitura ERRADA do nível de óleo e adiciona mais óleo.
Poderá ficar com mais óleo que o máximo, o que é também muito prejudicial ao motor.
E melhor rodar com 0,5 litro de óleo a menos, que com 0,5 litro de óleo em excesso.....
Gnegraes Escreveu:Redução da quantidade de óleo no cárter não aumenta a pressão no sistema.
A pressão existe nos canais internos que levam o óleo às partes necessárias do motor.

A queda na pressão de óleo ocorre em dois casos:
- quebra da bomba
- nível de óleo insuficiente para ser bombeado no pescador de óleo na parte inferir do cárter.

Por isto um aviso / alerta de baixa pressão de óleo deve ser levado muito a sério.

A embreagem multidisco está imersa no óleo do cárter onde a pressão é zero, a pressão só existe na saída da bomba de óleo e nos canais de distribuição.

O que disse Guilherme foi o contrário, nível acima aumenta a pressão no cárter, mas no caso sobre a matéria não entendi porque relacionam embreagem nisso, como você disse não tem pressão de óleo no conjunto.


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willrod81 Escreveu:O que disse Guilherme foi o contrário, nível acima aumenta a pressão no cárter, mas no caso sobre a matéria não entendi porque relacionam embreagem nisso, como você disse não tem pressão de óleo no conjunto.


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Excesso de óleo no cárter leva a uma inundação maior nos cilindros, principalmente nos motores boxers (cilindros horizontais), levando a ter mais óleo nas camisas e consequentemente nas câmaras de combustão, incrustações na cabeça do pistão, sede de válvulas, velas, etc..
A pressão de óleo é ditada pela bomba, que enquanto tiver óleo sendo aspirado na sua entrada, sua pressão a uma mesma temperatura será a mesma.

Com o aquecimento do motor e subida da temperatura, a viscosidade do óleo diminui e com isso flui mais livremente através dos canais de distribuição, pois menor viscosidade confere uma perda de carga no fluxo por atrito menor.