Puero Maldonado - Perú
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R1200GS Adv e XT660
Atacama 2010, Puerto Varas 2011, Machu Picchu 2012, Bolívia 2014, Pisco Elqui 2015, Patagonia 2016
Chegamos no Brasil
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Bem vindos de volta...
Abs
Fábio
Motociclista desde meus 12 anos.
RD50 (76) / RD75 (78) / Montesa 250 H6 (81) / YZ250 (80) /Agrale 27.5 /
YZ 125 (81) / CR125 (86) / KX250 (91) / XLX350 / F800GS / R1200GS / R1200GS LC.
Pessoal, chegamos em casa. O último di de viagem foi um dia de “coxinha”. Ao invés de voltarmos andando com as motos de Rio Branco até São Paulo, deixamos as motos na transportadora e nós retornamos de avião.
O avião fez escala em Brasília e ficamos praticamente o dia todo por conta da volta. Nosso vôo partiu 12:30h de Rio Branco, e entre escalas e atrasos chegamos em São Paulo depois da meia-noite.
A opção de voltar de avião e as motos de caminhão foi muto bem estudada antes de fazermos. No total gastamos R$ 1.150,00, sendo R$ 850,00 de frete das motos e R$ 200,00 de passagem aérea. Muito menos do que gastaríamos se voltássemos rodando.
Fora isso, rodar 4.000 Km apenas por rodar não dá o menor prazer. As estradas do Acre até SP são perigosas e ruins.
Uma coisa seria fazer uma bela viagem do Acre até SP passando por Mato Grosso do Sul, Pantanal, Bonito, Transpantaneira, etc. Outra coisa é fazer 4.000 Km para cumprir tabela. Se rodassemos 800 Km por dia seriam 5 dias de viagem, numa média de R$ 400,00 / dia, dariam R$ 2.000,00 correndo riscos e rodando muito (800km por dia, por 4 dias), apenas por rodar, sem curtir nada, sem parar, sem tirar fotos. Não têm a menor graça ou prazer.
Daí optamos por fazer a viagem em 22 dias bem aproveitados, curtindo todos os dias, aproveitanos e tirando fotos de cada lugar. Nosso balançco foi muito positivo.
-6.200 Km de moto
-1.300 Km de Jeep 4×4
-4.000 Km de Avião.
Antes de fazermos o projeto, ficamos inseguros em fazer todo o Sul da Bolívia de moto pelos relatos que tinhamos. Analisando hoje acho que fizemos a coisa certa. Nos 4 dias de tour de Jeep 4×4 rodamos 1.300 Km, com 3 refeições incluídas, hospedagem em hotéis muito bons, conhecemos o parque Eduardo Avaroa, tudo por US$ 550,00. Foram 3 dias de hospedagem no deserto, mas o dia inicial e o último dia, total de 5 diárias.
Haviam lugares com muita lama, neve, areia fofa, locais que seriam quase impossíveis de se transpor de moto. Só uma pessoa muito qualificada e experiente para passar nesses trechos, e mesmo assim com dificuldades.
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Somados à esses fatores, tinha o fator frio e altitude. Pegamos dias de zero grau a 4.800 msnm onde o menor esforço físico era sobre humano. Pegamos nevasca .
Alguns lugares não existiam estradas, apenas caminhos. Mas muitos eram como labirinto;
Temos certeza que vimos lugares e passamos por locais que certamente não passariamos de moto.
Como diria o amigo GUGU, motociclista de mais de 70 anos, essas viagens normalmente nos proporcionam os melhores momentos de nossas vidas, e o piores também.
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Crodao, que baita experiência e que fotos espetaculares.
Muito bem planejado a viagem. Parabéns ao grupo.
Realmente há certas situações que um 4x4 faz a festa e quem está nele também.
Penso sempre na alternativa que falou de ir ao Ushuaia só pegando o filé, ou seja, o trecho que é simplesmente rodar de moto usar meio alternativo e pegar as motos no meio do caminho. Temos de pensar melhor nisso e quem sabe montar um grupo p/ essa viagem também.
Abs
Fábio
Motociclista desde meus 12 anos.
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O pessoal da Caltabiano e amigos farão agora um passeio á Patagonia. Vão de avião até próximo, alugar motos GS e rodar uns 6 a 8 mil km (não lembro ao certo) só no filé.
Aproveitarão melhor o tempo no objetivo do passeio.
Abs
Fábio
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Baita experiencia motociclistica , parabéns!
Crodão, parabéns pela belíssima viagem, pela experiência, pelas fotos, pelo roteiro e pela estratégia... tudo muito legal!
Parabéns, cara!
____________
Ricardo Boris
Ipu / Ceará
Pessoal agradeço à todos que acompanharam a viagem e espero que vocês tenham gostado.
Recomendo à quem não conheçe a Bolivia que não deixe de ir.
O lugar é maravilhoso. As paisagens são de tirar o fôlego. No nosso caso que fizemos o tour de Jeep, valeu cada centavo pago.
Talvez as pessoas tenham medo de ir, com certeza devem ter riscos, o lugar é muito pobre, as cidades são muito pobres, há lugares muito feios, mas as belezas naturais compensam.
Não lembro se comentei aqui, mas o caso dos Holandeses que conhecemos em Tupiza-BO, que sairam rodando da Holanda e passaram pelo Alaska e iam até o Ushuaia depois África.
Eles disseram que não passariam pelo Brasil pelo pelo de assalto e das linhas de cerol. Que eles estavam inseguros, pois a violência aqui era muito grande. Vejam só o que chega para eles.
Quando eu disse para o Holandes que eu estava com receio de passar pela Bolívia e que para nós aquilo era perigoso, ele deu risada e falou, "você está falando sério ?" Um brasileiro achando a Bolívia perigosa ?
Então é isso, tudo depende do referencial. Depois de passar pela Bolívia e sair bem, sem passar por absolutamente nenhum risco ou nenhuma situação de medo, eu posso dizer, vá conhecer. Talvez se eu tivesse apanhado ou tivesse sido roubado como foi o caso do Eduardo do Rotaway, talvez o discurso seria outro.
Pode até ser que tenhamos passado pela favela Heliópolis deles lá (sem saber), mas como deu tudo certo, então o balanço foi positivo.
Tivemos apenas 2 casos de propina na Bolívia, um foi logo na entrada que tivemos que dar 10 bolivianos de cada um para um policial assim que passamos a fronteira. ELe não pediu nada, só a grana, sem nenhum motivo. 10 bolivianos equivalem a grosso modo à R$ 3,50
Depois foi o lançe da F800 que está em meu nome mas estava sendo pilotada pelo meu cunhado. Nós sabiamos que para entrar na Bolívia a moto teria que estar em nome do condutor, mas como eu estava junto, achamos que não teria problemas. A coisa se resolveu com 200 bolivianos, algo próximo de R$ 70,00
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No Perú tivemos 2 situações de propinas. Na verdade seriam uma mas acabou sendo duas. Uma logo na entrada e outra rodando a noite, que o meu amigo entendeu que o cara tava pedindo dinheiro e deu, mas na verdade ele estava pedindo cigarro. Depois do dinheiro ele teve que dar o cigarro. Mas a coisa teria ficado só no cigarro se ele tivesse entendido.
Aliás aconteceu pitoresco nesse episódio. Quando eles nos pararam, eles foram logo pedindo o Seguro SOAT e nós não tinhamos feito. Haviamos parado numa cidade pequena para procurar o SOAT mas o custo era de 270,00 soles, com o Soles a quase 1 pra 1, dava pratricamente R$ 270,00. Achamos que não valeria à pena pois já estavamos na metade da viagem e decidimos correr o risco.
Daí o guardinha veio logo pedindo o seguro. Eu mostrei o carta verde e tentei enrolar o cara. Ele disse, "esse não, esse é brasileiro, eu quero o do Perú", aí eu disse mas o carta verde é internacional, veja que está escrito "Peru, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai" . Na verdade não estava escrito Perú. Acho que o cara não sabia ler ou não se deu o trabalho de ler. Haviam 2 guardinhas, eles conversavam entre eles sem saber o que pedir e sem saber se aquilo era ou não válido.
Não estou contando vantagem, apenas falando que os guardas não sabem nem o que pedir e nem reconhecer um documento.
Digo isso pois no grupo haviam 3 amigos com motos financiadas que tiveram um trabalho enorme para conseguir autorização para entrar nesses países. Pediram autorização para a financeira, depois mandaram para o consulado de cada país, de lá foi para o Itamaraty e depois tiveram que mandar para um tradutor juramentado de cada país.
Eu dizia pra eles que bastava a autorização, que os guardinhas jamais saberiam ver que no documento consta a palavra "Alienação".
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