Grupo sanguÍneo - precauÇÃo

[PAULISTA]

Realmente Claudio, eu sou Medico Anestesista e ja trabalhei bastante em emergencia, onde atendiamos os Bombeiros e a Concer (resgate da BR040). A transfusao so é realizada depois que o paciente chega na emergencia, é examinado e detecta-se um grande sangramento (nem sempre visivel). Na prática, pelo menos no hospital que trabalhei (nao sei como funciona em outros serviços), nao nos baseamos nestas etiquetas para transfundir. Uma coisa muito boa é ser doador de sangue e andar com a carteirinha de doador nominal na carteira, porque esta informaçao é confiavel.
Explico: nao podemos correr o risco de fazer uma transfusao errada baseada em uma etiqueta no capacete, que as vezes nem contem o nome do piloto, podendo ser de outra pessoa. Em caso de transfusao errada, ocorre uma reacao extremamente grave que pode levar à morte da pessoa.
Funciona assim: chega o paciente com sangramento, ai temos que solicitar o sangue (na verdade componentes, porque nao se usa mais sangue total) ao banco de sangue. Para isto, preenchemos um formulario de solicitacao e enviamos uma amostra de sangue do paciente. Neste formulario tem opçoes de urgencia: imediata, ate 1 hora ou reserva.
Se pedirmos "imediata", eles nao fazem nenhum teste de compatibilidade com o sangue do paciente nas primeiras bolsas e enviam o sangue O- que é conhecido como doador universal. Nas bolsas seguintes, ja deu tempo de testar o sangue do paciente e enviar o tipo correto dele (cercade 40min).
Bom, minha dica é doar sangue, porque ajudamos muito os que precisam, alem de termos a carteirinha com nosso nome e o tipo sanguineo.
So lembrando, isto é uma experiencia pessoal do hospital onde trabalhei (ha 7 anos). Nao sei se o protocolo em outras unidades é diferente.
Abraço

Excelente dica Videira,já nos deixa mais tranquilos sabendo que existe um procedimento de tão rápida identificação do grupo sanguinio do paciente,uffffa que legal fiquei feliz,tens razão pois dentro das pistas usamos o capacete e macação com o qual corremos e é uma "prache" e todos são alertados no bryfing dos riscos de usar o kp7 ou macacão de outro piloto,já na rua,realmente não se tem essa certeza,em relação a ser doador vejo com bons olhos dos dois pontos de vista citados por voce,mas nem todos podem ser doador,"o que é uma pena",acho que a conclusão é mesmo ter anotado em um papel junto com os documentos seu grupo sanguinio e suas alergias,facilitanto assim profissionais como voce a salvarem vidas,parabens meu irmão,e abrigado pelas dicas,espero que outros leiam estes depoimentos.

Abração.