30-03-2016, 13:53
Não vejo uma saída. Esse movimento da Beemer foi interessante pois a estratégia era pressionar os órgãos encarregados da segurança - políticos, secretário, governador.
Nesse grupo tinha repórteres, policiais, fulano que conhece beltrano que conhece sicrano...
Eu falei com a Honda, outros se incumbiram de outras marcas e tal.
Não soube de grandes progressos nisso. A questão do baixo poder de sensibilização foi levantada e alguém do grupo se encarregou de contatar moto-clubes, sindicatos de motoboys, mototaxistas, etc. Para dar "corpo" a um protesto.
Pois é.
Aí sai na imprensa a história dos "abastados" que tiveram sua BMW roubada. É enxugar gelo.
Um protesto ganha dimensão na medida que sensibiliza quem faz a coisa mudar. Será que um manifesto na Paulista, com trocentas motos BMW faz esse efeito?
Apostaria mais naquele político, agente público, policial, juiz, que tem BMW metendo pressão em cima do secretário de governo e botando pra quebrar nas lojas que receptam e vendem as peças mas principalmente investigando anúncios na internet, Facebook e afins.
Quando procurei a moto que comprei ontem, achei um monte de anúncios de peças de BMW.
Se eu achei, por que a polícia não acha?
Pressão das ruas com a comunidade de trabalhadores de moto, aí sim vejo algum efeito.
Ocorre que ainda se roubam muito mais motos pequenas que as grandes. Por quê? Porque essa mesma comunidade compra as peças.
Oferta e procura. O tráfico de drogas é sustentado pelo usuário. O roubo de veículos é mantido principalmente pelo comprador de peças.
(além das motos usadas em assaltos e ostentação).
É isso.
Dei minha contribuição; já tinham roubado minha moto mas fui às reuniões, falei com a Honda, com os top da Power... tudo isso é mais que ficar com a bunda no sofá.
Mas o caminho da passeata, neste caso, teria pouco efeito.
Infelizmente.
Nesse grupo tinha repórteres, policiais, fulano que conhece beltrano que conhece sicrano...
Eu falei com a Honda, outros se incumbiram de outras marcas e tal.
Não soube de grandes progressos nisso. A questão do baixo poder de sensibilização foi levantada e alguém do grupo se encarregou de contatar moto-clubes, sindicatos de motoboys, mototaxistas, etc. Para dar "corpo" a um protesto.
Pois é.
Aí sai na imprensa a história dos "abastados" que tiveram sua BMW roubada. É enxugar gelo.
Um protesto ganha dimensão na medida que sensibiliza quem faz a coisa mudar. Será que um manifesto na Paulista, com trocentas motos BMW faz esse efeito?
Apostaria mais naquele político, agente público, policial, juiz, que tem BMW metendo pressão em cima do secretário de governo e botando pra quebrar nas lojas que receptam e vendem as peças mas principalmente investigando anúncios na internet, Facebook e afins.
Quando procurei a moto que comprei ontem, achei um monte de anúncios de peças de BMW.
Se eu achei, por que a polícia não acha?
Pressão das ruas com a comunidade de trabalhadores de moto, aí sim vejo algum efeito.
Ocorre que ainda se roubam muito mais motos pequenas que as grandes. Por quê? Porque essa mesma comunidade compra as peças.
Oferta e procura. O tráfico de drogas é sustentado pelo usuário. O roubo de veículos é mantido principalmente pelo comprador de peças.
(além das motos usadas em assaltos e ostentação).
É isso.
Dei minha contribuição; já tinham roubado minha moto mas fui às reuniões, falei com a Honda, com os top da Power... tudo isso é mais que ficar com a bunda no sofá.
Mas o caminho da passeata, neste caso, teria pouco efeito.
Infelizmente.
Ô sexta que não chega!