Sal, parabéns pela aventura, não é qualquer um que teria coragem de topar um desafio como esse...
Ao ver as fotos, fiquei imaginando o sufoco que seria se sua Sahara quebrasse pra valer no meio do nada, lá no Jalapão... Seria mais pratico abandonar ela por lá é voltar de ônibus kkkk Um reboque naquele fim de mundo deve sair mais caro que a própria moto rsrsrs
André M. Escreveu:Sal, parabéns pela aventura, não é qualquer um que teria coragem de topar um desafio como esse...
Ao ver as fotos, fiquei imaginando o sufoco que seria se sua Sahara quebrasse pra valer no meio do nada, lá no Jalapão... Seria mais pratico abandonar ela por lá é voltar de ônibus kkkk Um reboque naquele fim de mundo deve sair mais caro que a própria moto rsrsrs Verdade André,curiosamente teve um turista que me falou a mesma coisa. Não abandonaria minha Sahara de forma alguma,mesmo que tivesse que pagar um frete de duas vezes o seu valor rs.Obrigado pelo comentário e um grande abraço.
Na verdade a maior parte do tempo lá se roda em estrada.. pseudo rodovia. Sempre tem trânsito de gente, de carro ou caminhonete. Não é difícil encontrar solidariedade por lá.. todos ficam muito felizes em receber gente de fora.. e se chegar com educação e generosidade de um dedo de prosa, as pessoas abrem a casa pro viajante e dividem o pouco que têm.
O problema é quando se roda nas trilhas internas ou estradas rurais.. nesses lugares sim abandona a tralha e continua andando.
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marciof Escreveu:Na verdade a maior parte do tempo lá se roda em estrada.. pseudo rodovia. Sempre tem trânsito de gente, de carro ou caminhonete. Não é difícil encontrar solidariedade por lá.. todos ficam muito felizes em receber gente de fora.. e se chegar com educação e generosidade de um dedo de prosa, as pessoas abrem a casa pro viajante e dividem o pouco que têm.
O problema é quando se roda nas trilhas internas ou estradas rurais.. nesses lugares sim abandona a tralha e continua andando.
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Marcio,voltei de Mateiros sentido Ponte Alta e confesso que fiquei horas sozinho na estrada,até pensei que tinha errado o caminho.Depois de muito tempo e se aproximando de Ponte Alta contei 3 Caminhonetes e uma moto,isso era pela manha imagine se a moto quebrar no final de tarde.Ali tem muitas fazendas mas são quilômetros de distancia.Em trilhas fora da estrada nem se fala,como você falou não se encontra nada,nem um animal,o celular não tem sinal.Sozinho não é fácil rs.
Vou tentar recuperar as fotos de um suíço que se ferrou de KTM nesse trecho aí.. 1190 com MUITA mala.. o Heidenauer traseiro soltou a banda e pneu furava a cada Km.
O engraçado é que nesse trecho pegamos "muita" gente.. vendedor de carro e moto, as 4x4 da Naturatins (teve incêndio gigante na Velha), os caminhões da Koburo, várias bicicletas. Mas sozinho ali é punk. Vc é destemido com essa Sahara.
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marciof Escreveu:Vou tentar recuperar as fotos de um suíço que se ferrou de KTM nesse trecho aí.. 1190 com MUITA mala.. o Heidenauer traseiro soltou a banda e pneu furava a cada Km.
O engraçado é que nesse trecho pegamos "muita" gente.. vendedor de carro e moto, as 4x4 da Naturatins (teve incêndio gigante na Velha), os caminhões da Koburo, várias bicicletas. Mas sozinho ali é punk. Vc é destemido com essa Sahara.
Enviado de meu XT1032 usando Tapatalk Cara,quando estava a caminho das dunas naquele tombador infernal tinha um cara com uma KTM passando o maior sufoco,ele caiu muito e teve que chamar ajuda,o pessoal do Jipe falou que o cara era do Quatar.Na volta cruzei com ele,falei que estava sem gasolina,mas o cara nem se ofereceu para ajudar,fez uma pergunta em Ingles e se mandou kkkFDP.No próximo relato vc vai entender a historia.
Esse mesmo.. cruzamos co m ele lá em Luis Eduardo, esperando chegar um pneu por sedex que tava vindo de SP.
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marciof Escreveu:Esse mesmo.. cruzamos co m ele lá em Luis Eduardo, esperando chegar um pneu por sedex que tava vindo de SP.
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KKK,esse maluco não foi avisado,tava mais perdido que cego em tiroteio.Nem me fale em Luiz Eduardo,fiquei perdido a noite por estas bandas kkkkk.
Parte II
Partiu, eram 6 :00h e um frio atípico na minha região, vesti uma camisa de algodão, jaqueta de verão, capa de chuva, calça jeans bem grossa e bota. Esse conjunto seria o suficiente para rodar no frio da minha região, mas quando estava 200 metros de casa comecei a perceber que não estava bem agasalhado; não havia tempo para retornar, achei que mais tarde o sol iria aquecer, então segui a marcha. Subindo a serra as mãos doíam, estava com uma luva de verão e não levei outra, o frio castigava mas a coragem era maior que tudo. Depois de 170 k cheguei a um posto de combustível, quase não conseguia falar e perdi o tato e a coordenação, não consegui abrir a tampa do tanque e desligar a moto. O negocio foi tenso, pedi para o frentista tirar minha carteira do bolso (estava no bolso da jaqueta da capa de chuva. Viu?rs); bati um papo com ele e acabei descobrindo que tínhamos a mesma idade, gente boa. Fui para a cafeteria para tentar me aquecer, o local estava cheio de motociclistas, Harleyros e Beemers com pinta de coxinha rs; minha velha Sahara com mochilas em cima e um pauzinho da Salratech destoavam ao meio de belas motos e ouvi um falando, o que aquela porcaria estava fazendo ali, preferi fingir que não escutei. Mesmo tendo ido para o Ushuaia nunca imaginei que o pior frio que passaria em cima de uma moto seria ao lado de casa.
Depois de aquecido, liguei para minha esposa e ela sugeriu que desmontasse toda bagagem e colocasse a roupa que tinha lá. Relutei em desmontar tudo, mas acabei achando que ela estava com razão. Devidamente agasalhado, agora com reforço de umas luvas de lavar louça que tinha levado para o caso de chuva, segui a tocada com mais conforto, a Sahara parecia bem, isso era uma preocupação. Depois de +500 k, pousei em um hotel do bem legal, com restaurante perto (R$110 pratas). Segui para Brasília e a isenção de pedágio do Estado de SP, ficou para trás agora, em Minas ficava difícil tirar as luvas de borracha e achar dinheiro e moeda em pedágios com praças uma bem perto da outra. Em Goiás idem; cheguei em Brasília, fiquei perdido e acabei pousando em um Hotel na Calangolândia kkk, hotel não era dos mais baratos, quando sai do quarto para o café da manhã, no corredor do quarto, cruzei com o guarda noturno, dei uma peitada nele e ele pediu desculpas, não sei o que aquele cara estava fazendo entrando no meu quarto(a porta estava aberta)rs. Fui para o café e subi no elevador junto com o ladrão, ops ou melhor com o guarda noturno, chegando lá um cano tinha rompido e alagado tudo, tive que esperar os caras enxugarem e isso atrasou minha partida.
Saindo de Brasília, tive que usar minha habilidade e ousadia dos velhos tempos , a leveza da Sahara ajudava a me desvencilhar daquele transito típico de cidade grande(nesse ponto a Sahara da show na GS)
Sai de Brasília peguei um asfalto horrível, buracos e buracos, mas logo cheguei a uma estrada bem asfaltada que me levava a bela Chapada dos Veadeiros.
08-07-2016, 12:08
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 08-07-2016, 12:11 por sal silva.)
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