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INFINITI lança novo motor de 4 cilindros com taxa de compressão variável
#1
Para quem gosta de tecnologia, a empresa americana INFINITI desenvolveu um novo conceito de motor de 4 cilindros, com taxa de compressão variável.

O vídeo abaixo oferece uma boa idéia de como o motor funciona, mesmo para quem não fala inglês.

[video=youtube;A6H66xfEZC4]https://www.youtube.com/watch?v=A6H66xfEZC4[/video]

Já imaginaram um desses em uma moto? Big Grin
CB400 "customizada" / XLX350R / CBR450 / casamento / filha / G650GS / F800GS / R1200GS LC, porque evoluir é preciso Cool (pensa numa criança feliz... :o)
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#2
Só entendi o Welcome kkkkkk.Acho que nem se tivesse em Portugues iria entender kkkkk:p
Gian Sussa, the real last rebel.

https://www.youtube.com/watch?v=_uwkiHXwhc8
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#3
Iceman Escreveu:Para quem gosta de tecnologia, a empresa americana INFINITI desenvolveu um novo conceito de motor de 4 cilindros, com taxa de compressão variável.

O vídeo abaixo oferece uma boa idéia de como o motor funciona, mesmo para quem não fala inglês.

[video=youtube;A6H66xfEZC4]https://www.youtube.com/watch?v=A6H66xfEZC4[/video]

Já imaginaram um desses em uma moto? Big Grin

Ice,

Isso vem a resolver o problema crônico dos motores flex aqui no Brasil. Gasolina e álcool necessitam de taxas de compressão bem diferentes. A solução que encontraram aqui foi fazer uma taxa de compressão intermediária entre a taxa para gasolina (mais baixa) e a taxa requerida para álcool (mais alta). Em outra palavras, o motor flex é uma "merda" só com gasolina pura ou só com álcool puro, falando em rendimento. A melhor situação para o motor flex é adotar uma mistura de gasolina e álcool, para que funcione com a taxa de compressão do motor, que é fixa. Mas ao fazer a mistura, não se deve esquecer que a gasolina já tem álcool e isso deve ser levado em conta no balanço entre os dois combustíveis. Em outras palavras, devemos colocar menos "álcool" que gasolina para obter uma mistura 50% + 50%... se a mistura atual for de 25% de álcool dentro da gasolina, a proporção de equilíbrio será 4 litros de gasolina para 3 litros de álcool. O álcool foi adotado para fazer as correções de octanagem na gasolina, que antes só eram possíveis com a aditivação de tetraetila de chumbo e outras cositas bem tóxicas e poluentes. Mas não se iludam que álcool não polui. Polui e até mais que a gasolina, essa foi a balela contada a todos no lançamento do Proálcool... O tadinho do diesel leva a fama, mas o seu maior problema é quase só material particulado (visível), enquanto que na gasolina e no álcool não se vê a química tóxica e poluente.... mas dentro em pouco tudo isso vai acabar, vamos andar de motos elétricas....
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#4
Desculpem perguntar o óbvio, mas não entendo meia palavra em inglês. O ajuste da compressão é automático, a partir da leitura do combustível? Ou seria apenas um gerenciamento disponível para o motorista "envenenar" o motor quando desejasse?
Tenho saudade dos motores movidos à álcool. Comprei uma fiorino 94 com injeção monoponto a álcool. O vendedor ficou intrigado, porque todo mundo queria carro à gasolina e eu escolhi álcool. Era um espetáculo de motor. Forte, econômico e confiável, mesmo com aquela injeção eletrônica embrionária. Depois vieram os flex e ficamos "parados" no tempo, entre o álcool e a gasolina, não sendo nenhuma das duas coisas.
Ai você aluga um carro grande e potente fora do brasil, abastece com gasolina regular (a mais comum) e fica assustado ao descobrir que faz 20 km/l, enquanto nossos populares sofrem para fazer 14/15 km/l. Foda né!
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#5
Na verdade a ideia desse sistema não tem nada a ver com o tipo de combustível, embora em tese poderia ajudar a mitigar este problema também.

A ideia da INFINITY foi criar um motor que combinase a potencia dos motores turbo com a economia dos motores aspirados de alta taxa de compressão, de acordo com a necessidade de pilotagem.

Motores turbo geram um alto torque e potência, através da injeção forçada de mais mistura ar/combustível na câmara de combustão (é isso que o turbo faz).
Porém, mais mistura significa uma propenção maior a ter pré-ignições indesejadas, que podem até destruir o motor.
A maneira de mitigar este problema é reduzindo a taxa de compressão, evitando assim as pré-ignições indesejadas.

Porém, a potência e torque diminuem com a diminuição da taxa de compressão, o que não é problema com motores turbo, mas é com motores aspirados.
Quanto maior a taxa de compressão, maior a eficiência térmica do motor.

Com estes conceitos em mente, o que este motor faz é o seguinte:

- Quando o motorista solicita torque/potência (p. ex.: durante uma subida ou ultrapassagem), o sistema diminui a taxa de compressão e maximiza a pressão do turbo, atinjindo o pico de potência do motor, as custas de um aumento de consumo.
- Quando o motorista está em uma velocidade de cruzeiro constante, requerento pouco torque/potência, o sistema aumenta a taxa de compressão e diminui a pressão do turbo, maximizando a eficienca em detrimento da potência.

Em resumo, você tem o melhor dos dois mundos: A potência de um motor turbo com a eficiência (economia) de um motor aspirado de alta taxa de compressão, sempre de acordo com a sua necessidade.
CB400 "customizada" / XLX350R / CBR450 / casamento / filha / G650GS / F800GS / R1200GS LC, porque evoluir é preciso Cool (pensa numa criança feliz... :o)
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#6
Iceman Escreveu:Na verdade a ideia desse sistema não tem nada a ver com o tipo de combustível, embora em tese poderia ajudar a mitigar este problema também.

A ideia da INFINITY foi criar um motor que combinase a potencia dos motores turbo com a economia dos motores aspirados de alta taxa de compressão, de acordo com a necessidade de pilotagem.

Motores turbo geram um alto torque e potência, através da injeção forçada de mais mistura ar/combustível na câmara de combustão (é isso que o turbo faz).
Porém, mais mistura significa uma propenção maior a ter pré-ignições indesejadas, que podem até destruir o motor.
A maneira de mitigar este problema é reduzindo a taxa de compressão, evitando assim as pré-ignições indesejadas.

Porém, a potência e torque diminuem com a diminuição da taxa de compressão, o que não é problema com motores turbo, mas é com motores aspirados.
Quanto maior a taxa de compressão, maior a eficiência térmica do motor.

Com estes conceitos em mente, o que este motor faz é o seguinte:

- Quando o motorista solicita torque/potência (p. ex.: durante uma subida ou ultrapassagem), o sistema diminui a taxa de compressão e maximiza a pressão do turbo, atinjindo o pico de potência do motor, as custas de um aumento de consumo.
- Quando o motorista está em uma velocidade de cruzeiro constante, requerento pouco torque/potência, o sistema aumenta a taxa de compressão e diminui a pressão do turbo, maximizando a eficienca em detrimento da potência.

Em resumo, você tem o melhor dos dois mundos: A potência de um motor turbo com a eficiência (economia) de um motor aspirado de alta taxa de compressão, sempre de acordo com a sua necessidade.

Ice, eu não disse que esse motor foi criado para receber combustíveis diferentes.
Eu disse que esse motor vem a calhar para resolver o problema crônico dos motores flex do Brasil, que são meia boca com gasolina e meia boca com álcool, devido à taxa de compressão intermediária para atender aos dois combustíveis.
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#7
Gnegraes Escreveu:Ice, eu não disse que esse motor foi criado para receber combustíveis diferentes.
Eu disse que esse motor vem a calhar para resolver o problema crônico dos motores flex do Brasil, que são meia boca com gasolina e meia boca com álcool, devido à taxa de compressão intermediária para atender aos dois combustíveis.

Concordo, porém, precisa ver como é a eletrônica que controla a taxa de compressão. Se for somente baseado no input do motorista (A.K.A. acelerador) não resolverio o nosso problema.
Mas seria perfeitamente viável, projetar uma eletrônica que "cheirasse" a composição do combustível e adaptasse a taxa de compressão em função disso.
Eu só acho que não foi essa a motivação da INFINITY. Mas seria um passo muito pequeno para tal.
CB400 "customizada" / XLX350R / CBR450 / casamento / filha / G650GS / F800GS / R1200GS LC, porque evoluir é preciso Cool (pensa numa criança feliz... :o)
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#8
Iceman Escreveu:Concordo, porém, precisa ver como é a eletrônica que controla a taxa de compressão. Se for somente baseado no input do motorista (A.K.A. acelerador) não resolverio o nosso problema.
Mas seria perfeitamente viável, projetar uma eletrônica que "cheirasse" a composição do combustível e adaptasse a taxa de compressão em função disso.
Eu só acho que não foi essa a motivação da INFINITY. Mas seria um passo muito pequeno para tal.

Ice, em princípio esse sensor já existe nos motores flex, é o que determina o ponto da ignição de acordo com a mistura que está entrando nos cilindros , isso em em tempo real.
Se deixar nas mãos dos Manés, vai dar caca com certeza...
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