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Pastilhas de freio.
#11
luiz baum Escreveu:Quando comprei a g650gs 2010 em 2017 ela estava com 29 mil km e o disco traseiro já apresentava um desgaste acentuado.

Estava com a espessura abaixo da recomendada pelo manual.
O antigo dono devia ter preguiça ou medo de usar o freio dianteiro, visto que o disco está praticamente novo.

Fui tocando e sempre procurando opções.
Recentemente vi no mercado livre disco traseiro novo da marca Fabreck, com preço pouco acima de 200 reais.
Resolvi comprar, afinal de contas a indústria nacional produz discos há décadas.

Por enquanto está indo bem.
Disco é um componente que demora um tempo considerável para avaliar o desgaste.

Luiz Baum

Desculpe as perguntas, mas...

1- Sim, Brasil faz disco de freio há décadas. Mas quais são as especificações do disco de freio traseiro BMW?
2- Quais as especificações do disco que você comprou?
3- As especificações são iguais ou equivalentes?

Freios, pneus e suspensão são itens de segurança, da TUA segurança, da segurança de OUTROS.
Guilherme 

.....o que separa os homens dos meninos, é o preço de seus brinquedos....

...o que separa os homens dos meninos, é o preço de seus brinquedos...
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#12
Eu me ative somente à espessura do disco nacional novo ser igual à do disco original quando novo.

Se fosse para ser criterioso ao extremo teria que analisar o material do disco original e pedir o certificado da metalurgia do disco nacional.

Mas resolvi confiar no fabricante quanto a uma qualidade minimamente aceitável.
Será que alguém que fornece componentes para o mercado nacional não tem uma expertise mínima necessária?
Concordo que o desgaste possa ser mais acentuado em função do material, mas daí achar que o disco irá quebrar eu acho que seria um exagero.

Luiz Baum
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#13
luiz baum Escreveu:Eu me ative somente à espessura do disco nacional novo ser igual à do disco original quando novo.

Se fosse para ser criterioso ao extremo teria que analisar o material do disco original e pedir o certificado da metalurgia do disco nacional.

Mas resolvi confiar no fabricante quanto a uma qualidade minimamente aceitável.
Será que alguém que fornece componentes para o mercado nacional não tem uma expertise mínima necessária?
Concordo que pode ser que o desgaste possa ser mais acentuado em função do material, mas daí achar que o disco irá quebrar eu acho que seria um exagero.

Luiz Baum

Luiz, já forneci máquinas (tornos) para a BOSCH Freios em Campinas, para usinagem de acabamento do disco de freio.
É um dos processos mais delicados que existem, tirando eixos comando, virabrequim. pistões e camisas de cilindro do bloco do motor.
É uma máquina importada, bem cara e complexa, devido à alta precisão necessária para usinar discos de freio.
A espessura não é tão crítica, mas o paralelismo e a rugosidade exigidas pela BOSCH tornaram a aprovação da máquina extremamente complicada e demorada.
A máquina possui inclusive um sistema de detecção de força de usinagem, para detectar uma eventual quebra da ferramenta ou falta/excesso de sobremetal.
Nesta última etapa de usinagem (acabamento final) são retirados apenas 0,020 mm de material, para garantir o paralelismo e rugosidade.
Após esta etapa, o disco passa por uma máquina de balanceamento totalmente computadorizada, para somente então ser liberado para entrega.
Isso tudo sem falar nas especificações para fundição da peça bruta (composição do aço, porosidade máxima admissível, etc.).
Isso explica o preço de peças originais, provenientes de fabricantes de primeira linha.

Conhecendo o mercado de fornecedores paralelos como eu conheço, dúvido muito, mas muito mesmo, que esses fornecedores tenham este tipo de equipamento.
Se tivessem, seria inviável vender o produto a esse preço.

Se o disco estiver empenado ou fora de paralelismo, poderá perder eficiência na frenagem.
Se estiver com a rugosidade fora do padrão, pode "comer" suas pastilhas com farinha.
Se estiver desbalanceado, poderá gerar vibrações.
Se estiver com porosidades, provenientes de uma fundição de baixa qualidade, poderá sim, em casos extremos, quebrar.


Como já foi dito aqui, "Não existe almoço grátis".

Quem não está familiarizado com processos de fabricação de peças, tende a achar que, se uma peça original custa 1.000 e uma paralela custa 200, a diferença é somente o lucro/ganância da marca, que no fundo as peças são iguais.
Na prática não é bem assim.

E é por essa razão, que JAMAIS aceitei opção de oficinas, autorizadas ou não, de dar "passe" no disco de freio.
Como expliquei acima a última etapa de usinagem é a mais delicada e requer equipamento de alta precisão. Um "passe" equivale a refazer esta etapa.
Nem mesmo as CC tem máquinas apropriadas para isso, que dirá o mecânico do bairro, por mais que entenda de BMW.
CB400 "customizada" / XLX350R / CBR450 / casamento / filha / G650GS / F800GS / R1200GS LC, porque evoluir é preciso Cool (pensa numa criança feliz... :o)
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