28-05-2018, 17:33
Que legal! Seis anos depois, a discussão continua a mesma.
Eu gostaria de dar o meu pitaco: o sistema ABS foi criado para melhorar a forma de frenagem tanto de motoristas, quanto, posteriormente, de motociclistas medianos e, assim, aumentar a segurança. Os pilotos de fórmula, de motovelocidade, de rally e de trail preferem não utilizá-lo, pois a sua ausência lhes permite uma melhor "percepção" da condução. Por outro lado, esses pilotos têm uma sensibilidade de andar no fio da navalha e percebem ou sentem a forma adequada de frear, que é certamente melhor do que com o ABS.
Dito isso, e como adepto de trilhas, afirmo que, ao menos da minha parte, não SEI andar com o ABS ligado em terra. Para quem pratica trail é meio que óbvio que o freio traseiro seja o mais solicitado nessas condições, mantendo a roda dianteira mais livre e melhorando a manobrabilidade da moto. O travamento as vezes é desejado!
A minha experiência de ABS em carros em estrada de terra é péssima. Tenho um sítio no interior de SP, situado numa estrada de terra que conheço como a palma da minha mão, inclusive as suas alterações de humor conforme o tempo. Depois de percorrê-la por quase 20 anos com vários carros - Fusca, Brasília, Escort, Passat, Prêmio -, todos com freios convencionais, comprei em 2003 uma Weekend Adventure com freios ABS.
Ao final de uma descida na estrada de terra, quase na esquina com a Rodovia Fernão Dias, pisei no freio como sempre fiz com os outros carros. A Adventure simplesmente não freou, porque era um trecho de costela de vaca! Ou seja, a cada vez que a roda desencostava do piso, o sistema ABS interpretava como travamento e liberava a roda! No caso da costela, o funcionamento deveria ser justamente o de travar nos topos!
Eu escapei de um acidente porque, com presença de espírito, puxei o freio de mão e controlei o carro!
Reclamei na Fiat, mas eles - arrogantemente - disseram que o ABS proporcionava "a melhor forma de frenagem possível". Em pesquisas posteriores confirmei que não era bem isso. Soube também que o meu problema com as costelas de vaca foi sendo resolvido ao longo do tempo e, talvez, hoje não seja mais bem aquilo. Mas eu me desfiz da Adventure e desde então nunca mais comprei veículos com ABS e nunca tive um acidente.
Hoje tenho uma Pajero TR4 sem ABS que é simplesmente perfeita. E tenho a minha Sahara, idem. Ambos um pouco idosos, mas não quebram e não me colocam em risco. Quanto às GSs, há anos que estou de olho nelas, justamente pelo fato de que desde os primórdios do ABS nas motos, ela já oferecia a possibilidade de desligá-lo. Mas o tempo foi passando e dificilmente ainda comprarei uma. Apenas as admiro muito.
Eu gostaria de dar o meu pitaco: o sistema ABS foi criado para melhorar a forma de frenagem tanto de motoristas, quanto, posteriormente, de motociclistas medianos e, assim, aumentar a segurança. Os pilotos de fórmula, de motovelocidade, de rally e de trail preferem não utilizá-lo, pois a sua ausência lhes permite uma melhor "percepção" da condução. Por outro lado, esses pilotos têm uma sensibilidade de andar no fio da navalha e percebem ou sentem a forma adequada de frear, que é certamente melhor do que com o ABS.
Dito isso, e como adepto de trilhas, afirmo que, ao menos da minha parte, não SEI andar com o ABS ligado em terra. Para quem pratica trail é meio que óbvio que o freio traseiro seja o mais solicitado nessas condições, mantendo a roda dianteira mais livre e melhorando a manobrabilidade da moto. O travamento as vezes é desejado!
A minha experiência de ABS em carros em estrada de terra é péssima. Tenho um sítio no interior de SP, situado numa estrada de terra que conheço como a palma da minha mão, inclusive as suas alterações de humor conforme o tempo. Depois de percorrê-la por quase 20 anos com vários carros - Fusca, Brasília, Escort, Passat, Prêmio -, todos com freios convencionais, comprei em 2003 uma Weekend Adventure com freios ABS.
Ao final de uma descida na estrada de terra, quase na esquina com a Rodovia Fernão Dias, pisei no freio como sempre fiz com os outros carros. A Adventure simplesmente não freou, porque era um trecho de costela de vaca! Ou seja, a cada vez que a roda desencostava do piso, o sistema ABS interpretava como travamento e liberava a roda! No caso da costela, o funcionamento deveria ser justamente o de travar nos topos!
Eu escapei de um acidente porque, com presença de espírito, puxei o freio de mão e controlei o carro!
Reclamei na Fiat, mas eles - arrogantemente - disseram que o ABS proporcionava "a melhor forma de frenagem possível". Em pesquisas posteriores confirmei que não era bem isso. Soube também que o meu problema com as costelas de vaca foi sendo resolvido ao longo do tempo e, talvez, hoje não seja mais bem aquilo. Mas eu me desfiz da Adventure e desde então nunca mais comprei veículos com ABS e nunca tive um acidente.
Hoje tenho uma Pajero TR4 sem ABS que é simplesmente perfeita. E tenho a minha Sahara, idem. Ambos um pouco idosos, mas não quebram e não me colocam em risco. Quanto às GSs, há anos que estou de olho nelas, justamente pelo fato de que desde os primórdios do ABS nas motos, ela já oferecia a possibilidade de desligá-lo. Mas o tempo foi passando e dificilmente ainda comprarei uma. Apenas as admiro muito.