11-04-2020, 12:37
Cordiais saudações,
Gostaria de ouvir outros pareceres sobre o texto transcrito abaixo:
"Gostaria de dar outra perspectiva ao assunto óleo do motor, de acordo com o curso que fiz na Motul e outras pesquisas.
Assim como há o incorreto entendimento que o friso dos pneus das motos é para “jogar água pra fora” e evitar aquaplanagem, quando na verdade ele é para facilitar que o pneu “dobre” e gere temperatura (que é isto que faz a borracha grudar no asfalto), também o óleo sua principal função não é lubrificar, mas sim refrigerar o motor, ou seja, retirar temperatura.
Exemplifico pela Militec-1 que tem um teste padrão de demonstração de seu produto. Esvazia-se o carter de um carro e percorre nunca mais que 500m com ele a seco (sem óleo). Para quem não conhece, Militec-1 é um condicionador de metais que minimiza o atrito entre metais.
Por que não o fazem em maior distância ou por que não se elimina de vez o óleo? Simplesmente porque o motor sem óleo sobre-aquece, as peças se dilatam, e o motor trava, não pelo atrito, mas sim porque o pistão fica maior que o cilindro.
No caso das motos, pela característica dos motores, a sensibilidade à temperatura é muito maior que em carros.
Por este motivo (retirar temperatura) é que é muiiiiito importante manter-se o nível do óleo.
Quanto mais óleo tem no carter, mais tempo demora para ele voltar a circular pelo motor e tem mais tempo de resfriar. E ao contrário, quanto menos óleo no carter, mais rápido ele volta a circular no motor e menos tempo tem para se esfriar.. Em teste não trava o motor, mas diminui a vida útil das peças.
A Motul especificamente tras uma informação interessante.
Recomendam que, seja o óleo de boa marca ou não, use sempre o mesmo.
Cada fabricante e cada tipo de óleo possui aditivos variados para limpeza, evitar bolhas, etc, etc. Quando se “esvazia” o carter, uma quantidade significativa de óleo fica ainda no motor. Ao se abastecer com outra marca/tipo esse resíduo, em função da sua composição química, pode comprometer ou neutralizar alguns atributos do novo óleo.
Me recomendaram que para se trocar de óleo/marca faça-se o primeiro uso do novo óleo trocando-o na metade do tempo/km, ou seja, se é óleo para 5000 km, faça a primeira troca aos 2500 km. Com isso, o resíduo de óleo no motor em maioria já será da nova marca/tipo e sem incompatibilidade quimica"
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Gostaria de ouvir outros pareceres sobre o texto transcrito abaixo:
"Gostaria de dar outra perspectiva ao assunto óleo do motor, de acordo com o curso que fiz na Motul e outras pesquisas.
Assim como há o incorreto entendimento que o friso dos pneus das motos é para “jogar água pra fora” e evitar aquaplanagem, quando na verdade ele é para facilitar que o pneu “dobre” e gere temperatura (que é isto que faz a borracha grudar no asfalto), também o óleo sua principal função não é lubrificar, mas sim refrigerar o motor, ou seja, retirar temperatura.
Exemplifico pela Militec-1 que tem um teste padrão de demonstração de seu produto. Esvazia-se o carter de um carro e percorre nunca mais que 500m com ele a seco (sem óleo). Para quem não conhece, Militec-1 é um condicionador de metais que minimiza o atrito entre metais.
Por que não o fazem em maior distância ou por que não se elimina de vez o óleo? Simplesmente porque o motor sem óleo sobre-aquece, as peças se dilatam, e o motor trava, não pelo atrito, mas sim porque o pistão fica maior que o cilindro.
No caso das motos, pela característica dos motores, a sensibilidade à temperatura é muito maior que em carros.
Por este motivo (retirar temperatura) é que é muiiiiito importante manter-se o nível do óleo.
Quanto mais óleo tem no carter, mais tempo demora para ele voltar a circular pelo motor e tem mais tempo de resfriar. E ao contrário, quanto menos óleo no carter, mais rápido ele volta a circular no motor e menos tempo tem para se esfriar.. Em teste não trava o motor, mas diminui a vida útil das peças.
A Motul especificamente tras uma informação interessante.
Recomendam que, seja o óleo de boa marca ou não, use sempre o mesmo.
Cada fabricante e cada tipo de óleo possui aditivos variados para limpeza, evitar bolhas, etc, etc. Quando se “esvazia” o carter, uma quantidade significativa de óleo fica ainda no motor. Ao se abastecer com outra marca/tipo esse resíduo, em função da sua composição química, pode comprometer ou neutralizar alguns atributos do novo óleo.
Me recomendaram que para se trocar de óleo/marca faça-se o primeiro uso do novo óleo trocando-o na metade do tempo/km, ou seja, se é óleo para 5000 km, faça a primeira troca aos 2500 km. Com isso, o resíduo de óleo no motor em maioria já será da nova marca/tipo e sem incompatibilidade quimica"
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