03-02-2015, 14:57
Dou a mão à palmatória. Eu sou um dos caras que sempre advogou que o sistema de urnas eletrônicas do Brasil estava fraudado.
Vale a pena ler o anexo na integra.
De fato, o cara faz ponderações que são irrefutáveis e rebate com argumentos lógicos e fundados todas as “lendas urbanas” pelas quais a urna estaria fraudada.
Parabéns ao autor.
Texto retirado do artigo anexo sobre a urna eletrônica brasileira .
EMBORA ESTE TEXTO TENHA SIDO ESCRITO E DIVULGADO ANTES DO PRIMEIRA TURNO DAS ELEIÇÕES, VALE A PENA LÊ-LO. UMA ILHA DE BOM SENSO EM MEIO A TANTAS BABOSEIRAS DIVULGADAS NAS REDES SOCIAIS.
-A GUERRILHA DIGITAL DO PT
A revista Veja, em suas edições de 30 de abril e 6 de agosto de 2014, publicou matérias com os títulos de “Minimanual da Guerrilha na Internet” e “O Ataque da Guerrilha Digital”, respectivamente, onde denuncia um poderoso esquema organizado pelo PT e coordenado pelo ex-guerrilheiro (ex ?) Franklin Martins, com o objetivo de espalhar calúnias nas redes sociais, ou seja, vídeos, fotos e frases virais contra os seus adversários. Vale dizer, a internet se estabeleceu como o instrumento mais sujo e mais sórdido das campanhas eleitorais deste ano, agindo sob anonimato. Nesta guerra virtual, segundo a revista, os guerrilheiros digitais utilizam técnicas on-line absurdas, como a elaboração de perfis falsos no Facebook, a manipulação de verbetes no site Wikipedia e fazendas de links (proliferação automática de sites para aumentar a relevância do conteúdo on-line).
Dias atrás, a mídia divulgou a ocorrência de 146 casos mostrando que petistas chegaram a usar computadores do Planalto, pagos com dinheiro dos contribuintes, para desferir ataques virtuais caluniosos contra os adversários políticos de Dilma Roussef. Alguns tinham como missão principal administrar perfis falsos do senador Aécio Neves no Facebook, outros, também utilizando equipamentos públicos, gerenciavam softwares que postavam automaticamente comentários humilhantes, procurando desmoralizar não só a imagem do candidato Aécio, mas também de outras figuras proeminentes do PSDB. Há um padrão de atuação que mostra que essas ações são orquestradas de forma profissional.
No feriado de Páscoa deste ano, o PT organizou o evento Camping Digital, em São José dos Campos-SP, sob a coordenação de Franklin Martins, e ao custo de 400.000 reais, onde cerca de dois mil militantes foram treinados a atuar na internet sob o manto do anonimato, onde aprenderam como atacar os adversários e fazer reverberar suas acusações, disseminando mentiras com o objetivo de confundir os eleitores. Uma delas, das mais frequentes, é a de que “as urnas eletrônicas estão sob absoluto controle do governo petista, então, não adianta comparecer para votar, mas se for, votar branco ou nulo”.
Vejam bem a artimanha preparada pelos guerrilheiros virtuais. Eles mesmos, disfarçando as suas crenças ideológicas, sugeriam que, como as urnas estarão fraudadas pelo PT, o caminho da contestação ao governo, seria votar branco ou nulo. E por quê? Qual era a jogada petista? Eles estavam numa busca desesperada, e muito esperta - por sinal -, no sentido de manter, o mais elevado possível, o índice de adversários indecisos nas eleições (brancos, nulos e abstenções), porque, claro, petista com a sua postura de fidelidade radical, jamais teria dúvida sobre em quem votar. Mas os votos dos indecisos, certamente oposicionistas ao PT, estes deveriam ser perdidos, porque assim, o índice de votos válidos necessários para eleger já no 1º turno, o candidato que estava na frente (mais de 50%), seria bem menor. E quem estava na frente, até então, era Dilma. Ou seja, o crescimento da abstenção e de votos brancos e nulos no pleito de 2014, só poderia favorecer quem ocupa a posição de líder nas pesquisas, uma vez que precisará de uma quantidade menor de votos para se eleger na primeira rodada.
Ocorre que após o dramático acidente que ceifou a vida de Eduardo Campos, surgiu no cenário político uma inesperada sombra ameaçadora. Os candidatos do PT e do PSDB tinham se preparado para a polarização que há 20 anos vem opondo esses dois partidos, não dando importância à substituta de Eduardo, a frágil Marina Silva. Encerrado o primeiro debate, realizado na Bandeirantes, entretanto, Dilma e Aécio saíram apressadamente da televisão, enquanto Marina era assediada pelos reporteres e aliados, comemorando a sua performance. Começava naquela noite uma nova Marina Silva, com a inesperada perspectiva de chegar ao poder, fazendo soar o alarme dos comandos de campanha dos partidos adversários. A ordem foi mudar a estratégia, con centrando esforços na desconstrução da nova e perigosa adversária. Está difícil. A cada divulgação de pesquisa, ela aparece se afastando dos demais contendores, apesar das contradições e ambiguidades em suas posições e propostas. Mas, por prevenção, não podemos considerar esta situação como definitiva, afinal, política tem seus segredos inexplicáveis.
Conclusão, com essa reviravolta estonteante no cenário eleitoral, tudo indica que Franklin Martins e seus hackers, bem remunerados, correram sério risco com a malfadada estratégia de orientar os indecisos a votarem branco ou nulo, com o objetivo de beneficiar a “presidenta”. Isto só acontecerá, se ela tiver mais de 50% de votos válidos no 1º turno, quando, então, estaria eleita, não havendo 2º turno. Mas esta hipótese parece ser remotíssima.
Vale a pena ler o anexo na integra.
De fato, o cara faz ponderações que são irrefutáveis e rebate com argumentos lógicos e fundados todas as “lendas urbanas” pelas quais a urna estaria fraudada.
Parabéns ao autor.
Texto retirado do artigo anexo sobre a urna eletrônica brasileira .
EMBORA ESTE TEXTO TENHA SIDO ESCRITO E DIVULGADO ANTES DO PRIMEIRA TURNO DAS ELEIÇÕES, VALE A PENA LÊ-LO. UMA ILHA DE BOM SENSO EM MEIO A TANTAS BABOSEIRAS DIVULGADAS NAS REDES SOCIAIS.
-A GUERRILHA DIGITAL DO PT
A revista Veja, em suas edições de 30 de abril e 6 de agosto de 2014, publicou matérias com os títulos de “Minimanual da Guerrilha na Internet” e “O Ataque da Guerrilha Digital”, respectivamente, onde denuncia um poderoso esquema organizado pelo PT e coordenado pelo ex-guerrilheiro (ex ?) Franklin Martins, com o objetivo de espalhar calúnias nas redes sociais, ou seja, vídeos, fotos e frases virais contra os seus adversários. Vale dizer, a internet se estabeleceu como o instrumento mais sujo e mais sórdido das campanhas eleitorais deste ano, agindo sob anonimato. Nesta guerra virtual, segundo a revista, os guerrilheiros digitais utilizam técnicas on-line absurdas, como a elaboração de perfis falsos no Facebook, a manipulação de verbetes no site Wikipedia e fazendas de links (proliferação automática de sites para aumentar a relevância do conteúdo on-line).
Dias atrás, a mídia divulgou a ocorrência de 146 casos mostrando que petistas chegaram a usar computadores do Planalto, pagos com dinheiro dos contribuintes, para desferir ataques virtuais caluniosos contra os adversários políticos de Dilma Roussef. Alguns tinham como missão principal administrar perfis falsos do senador Aécio Neves no Facebook, outros, também utilizando equipamentos públicos, gerenciavam softwares que postavam automaticamente comentários humilhantes, procurando desmoralizar não só a imagem do candidato Aécio, mas também de outras figuras proeminentes do PSDB. Há um padrão de atuação que mostra que essas ações são orquestradas de forma profissional.
No feriado de Páscoa deste ano, o PT organizou o evento Camping Digital, em São José dos Campos-SP, sob a coordenação de Franklin Martins, e ao custo de 400.000 reais, onde cerca de dois mil militantes foram treinados a atuar na internet sob o manto do anonimato, onde aprenderam como atacar os adversários e fazer reverberar suas acusações, disseminando mentiras com o objetivo de confundir os eleitores. Uma delas, das mais frequentes, é a de que “as urnas eletrônicas estão sob absoluto controle do governo petista, então, não adianta comparecer para votar, mas se for, votar branco ou nulo”.
Vejam bem a artimanha preparada pelos guerrilheiros virtuais. Eles mesmos, disfarçando as suas crenças ideológicas, sugeriam que, como as urnas estarão fraudadas pelo PT, o caminho da contestação ao governo, seria votar branco ou nulo. E por quê? Qual era a jogada petista? Eles estavam numa busca desesperada, e muito esperta - por sinal -, no sentido de manter, o mais elevado possível, o índice de adversários indecisos nas eleições (brancos, nulos e abstenções), porque, claro, petista com a sua postura de fidelidade radical, jamais teria dúvida sobre em quem votar. Mas os votos dos indecisos, certamente oposicionistas ao PT, estes deveriam ser perdidos, porque assim, o índice de votos válidos necessários para eleger já no 1º turno, o candidato que estava na frente (mais de 50%), seria bem menor. E quem estava na frente, até então, era Dilma. Ou seja, o crescimento da abstenção e de votos brancos e nulos no pleito de 2014, só poderia favorecer quem ocupa a posição de líder nas pesquisas, uma vez que precisará de uma quantidade menor de votos para se eleger na primeira rodada.
Ocorre que após o dramático acidente que ceifou a vida de Eduardo Campos, surgiu no cenário político uma inesperada sombra ameaçadora. Os candidatos do PT e do PSDB tinham se preparado para a polarização que há 20 anos vem opondo esses dois partidos, não dando importância à substituta de Eduardo, a frágil Marina Silva. Encerrado o primeiro debate, realizado na Bandeirantes, entretanto, Dilma e Aécio saíram apressadamente da televisão, enquanto Marina era assediada pelos reporteres e aliados, comemorando a sua performance. Começava naquela noite uma nova Marina Silva, com a inesperada perspectiva de chegar ao poder, fazendo soar o alarme dos comandos de campanha dos partidos adversários. A ordem foi mudar a estratégia, con centrando esforços na desconstrução da nova e perigosa adversária. Está difícil. A cada divulgação de pesquisa, ela aparece se afastando dos demais contendores, apesar das contradições e ambiguidades em suas posições e propostas. Mas, por prevenção, não podemos considerar esta situação como definitiva, afinal, política tem seus segredos inexplicáveis.
Conclusão, com essa reviravolta estonteante no cenário eleitoral, tudo indica que Franklin Martins e seus hackers, bem remunerados, correram sério risco com a malfadada estratégia de orientar os indecisos a votarem branco ou nulo, com o objetivo de beneficiar a “presidenta”. Isto só acontecerá, se ela tiver mais de 50% de votos válidos no 1º turno, quando, então, estaria eleita, não havendo 2º turno. Mas esta hipótese parece ser remotíssima.
CB400 "customizada" / XLX350R / CBR450 / casamento / filha / G650GS / F800GS / R1200GS LC, porque evoluir é preciso
(pensa numa criança feliz... :o)
