22-08-2017, 00:25
Caro Ice e Sal Silva, concordo plenamente que infelizmente é muito complicada esta nossa realidade, e cujos fatos estão evidenciados nos últimos anos. Digo isto pois, temos um legado histórico de circunstâncias aéticas que vem desde a nossa colonização. Nosso legado cultural ético não vem dos índios ou dos escravos, o que é uma pena! Mas sim da "nobreza e elite" portuguesa, holandesa e francesa, que nos idos de 1500/1580 aqui se fixou e que reproduziram na sua colônia o que era de costume em seus países. Entretanto, lá nos países deles houve um processo "evolutivo" (fruto de vários anos para a construção do conceito de nação não de colonia, de cidadania e não de colonizado) cujo efeito se vê até hoje e segue sendo aperfeiçoado.
Assim, todos os exemplos dados por ambos é de uma solidez e acertividade ímpar! Sou-lhes muito grato por seguirem na conversa.
Sim, nossa realidade é de dar náuseas a qualquer um que, por educação familiar ou por contato com culturas que são refratárias a injustiça, a impunidade ou a uma justiça seletiva ou por todas elas somadas.
Porém, apesar de concordar com o Ice de que serão necessários mais de 50 anos para evoluirmos em nossas questões de cidadania, valores e justiça, creio (penso que concordamos) que não poderemos virar as costas para a juventude sem nos posicionarmos, claro que isto cansa, mas com carinho e exemplos e discussões seremos capazes de contribui para transformar esta realidade. Não, não me considero um polaina, mas tenho visto exemplos, inclusive de onde menos se espera, de sérias transformações sociais. Um dos exemplos da importância deste processo, que tem que ser aperfeiçoado, mas foi combatido durante muito tempo foram as cotas sociais para alunos, finalmente, depois de quase 15 anos de negação, os resultados estatísticos mostraram sua verdade. Dei aula para cursos de engenharias e era maravilhoso o processo de integração e superação de todos os alunos, a tal ponto de hoje ter ex alunos em cargos de gerência. Sim, é uma minoria mas imaginem se fosse uma maioria!
Ops! Agora eu me peguei em um momento que na academia chamamos de narrativa de vida, e estou certo que este não é o melhor ambiente e nem a proposta do blogue. Desculpem-me, moderador e demais colegas.
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Assim, todos os exemplos dados por ambos é de uma solidez e acertividade ímpar! Sou-lhes muito grato por seguirem na conversa.
Sim, nossa realidade é de dar náuseas a qualquer um que, por educação familiar ou por contato com culturas que são refratárias a injustiça, a impunidade ou a uma justiça seletiva ou por todas elas somadas.
Porém, apesar de concordar com o Ice de que serão necessários mais de 50 anos para evoluirmos em nossas questões de cidadania, valores e justiça, creio (penso que concordamos) que não poderemos virar as costas para a juventude sem nos posicionarmos, claro que isto cansa, mas com carinho e exemplos e discussões seremos capazes de contribui para transformar esta realidade. Não, não me considero um polaina, mas tenho visto exemplos, inclusive de onde menos se espera, de sérias transformações sociais. Um dos exemplos da importância deste processo, que tem que ser aperfeiçoado, mas foi combatido durante muito tempo foram as cotas sociais para alunos, finalmente, depois de quase 15 anos de negação, os resultados estatísticos mostraram sua verdade. Dei aula para cursos de engenharias e era maravilhoso o processo de integração e superação de todos os alunos, a tal ponto de hoje ter ex alunos em cargos de gerência. Sim, é uma minoria mas imaginem se fosse uma maioria!
Ops! Agora eu me peguei em um momento que na academia chamamos de narrativa de vida, e estou certo que este não é o melhor ambiente e nem a proposta do blogue. Desculpem-me, moderador e demais colegas.
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