Amigos, a minha LC está com 3 mil. Assim como o Eder eu não mais percebo a tal marretada.
Não digo que não existe na minha, mas não incomoda nenhum um pouco.
Eu uso o cambio em todas as trocas de marchas - de forma rápida, assim como FPoli - mas já experimentei não usar a embreagem e ela vai macio.
Porém não me acostumei a isso porque acho que sempre tenho que atingir um giro alto do motor antes de cambiar. Como sou tiozão, prefiro andar mais na manha, por isso sempre uso a embreagem.
Marcos, na manha não precisa da embreagem. Não precisa fazer tempo com o câmbio sequencial da R1200GS. É só dar uma aliviadinha no acelerador.
MC-1969 Escreveu:Amigos, a minha LC está com 3 mil. Assim como o Eder eu não mais percebo a tal marretada.
Não digo que não existe na minha, mas não incomoda nenhum um pouco.
Eu uso o cambio em todas as trocas de marchas - de forma rápida, assim como FPoli - mas já experimentei não usar a embreagem e ela vai macio.
Porém não me acostumei a isso porque acho que sempre tenho que atingir um giro alto do motor antes de cambiar. Como sou tiozão, prefiro andar mais na manha, por isso sempre uso a embreagem.
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Pessoal, sempre tive o hábito, em outras motos, de mudar as marchas sem embreagem, no tempo. Com a gorda tive receio no início, mas depois de algum tempo passei a não usar a embreagem nas subidas de marcha. Agora, sempre que possível, faço as mudanças sem emreagem, que além de ficar mais rápido, desapareceram os trancos (parece carro automático), o que deixou a garupatroa mais contente.rs
Eu também acredito que esta forma de condução não prejudica o câmbio.
Na F800GS tb da esta marretada mas quando engata 1 marcha, quando andei na R1200GS ADV achei o cambio bem macio!!!
eu tb nunca usei embreagem para subir marcha na F800, mas descer eu usava!
Eder, vou tentar !!!
Eder Escreveu:Marcos, na manha não precisa da embreagem. Não precisa fazer tempo com o câmbio sequencial da R1200GS. É só dar uma aliviadinha no acelerador.
Pessoal,
Pesquisei e depois de varias lidas aqui e ali, segue uma explicação mais detalhada sobre o assunto:
1. Recentemente em um evento aberto no autódromo ficamos preocupados, estupefatos em ver a
quantidade de pilotos que estavam desperdiçando tempo e esforço usando a embreagem para subir
marchas. O sobe e desce de giro do motor entre cada troca de marcha faziam as motos urrarem e era
ouvido por nós dentro dos boxes, deixando-nos curiosos em saber se haveria uma nova mania consistida
em patinar embreagem e que nós não sabíamos dessa novidade. Apesar de ser um ritual importante para
pilotos iniciantes e novatos, usar a embreagem para subir marcha em uma estrada sinuosa ou no
autódromo é totalmente desnecessário (a menos que sua moto tenha algum problema de câmbio ou
transmissão que o impeça de usar esta técnica). De fato, há muitas situações onde pode ser um incômodo
ou atraso na busca de uma pilotagem rápida e suave.
2. A caixa de câmbio de uma moto difere da transmissão típica de um automóvel pois pode realmente
mudar as marchas com apenas uma pequena carga e só precisa de uma breve interrupção no fornecimento de
potência para poder subir uma marcha. Seu mecanismo de acoplamento constante e seqüencial permite mudar as
marchas muito mais rapidamente do que uma transmissão típica de acoplamento sincronizado de um automóvel, a qual
requer uma interrupção quase que total no fluxo de potência. Por isso é necessário usar a embreagem para
subir marchas nos carros de transmissão manual. É por isso que os power shifters (engate rápido) são tão populares
entre os pilotos de moto; usando um dispositivo que corta momentaneamente a alimentação da ignição ao subir uma
marcha o piloto pode manter o acelerador aberto e imóvel,economizando tempo e esforço.
3. Basicamente, a técnica é simples: Em vez de fechar completamente o acelerador e de puxar a
embreagem enquanto você troca de marcha, apenas solte um pouquinho o acelerador e faça a troca de
marcha em um movimento rápido, quase simultâneo; ignorando a embreagem. Não feche completamente o
acelerador, solte apenas o suficiente para trocar de marcha. Assim, subir marcha sem a embreagem se
tornará um hábito para trocar rapidamente e suavemente e os incômodos provenientes da transferência de
peso durante a troca normal de marcha, usando a embreagem, deixam de te incomodar durante a
pilotagem. Uma vez que você se acostume a usar esta técnica, ficará surpreso com o tempo e energia
economizados (e você provavelmente reduzirá o desgaste excessivo de embreagem).
4. Há muitas situações de pilotagem onde o esforço físico economizado por não de ter que apertar
constantemente a manete da embreagem durante as subidas de marchas pode ter um benefício enorme.
Por exemplo, ao percorrer uma seqüência de curvas fechadas ou de chicanes, seus braços e mãos são
ocupados com o esforço para dirigir a moto, e o posicionamento do seu corpo na moto também pode inibir o
trabalho da sua mão esquerda para poder apertar e soltar a manete de embreagem repetidamente. Em
situações como esta, simplesmente não há tempo ou recursos disponíveis para cuidar da embreagem, e no
fim de uma longa sessão de treino ou em uma prova cada economia de energia pode ajudar-lhe evitar a
cometer um erro. Também, uma tocada suave resultante do treino de trocar marchas corretamente lhe
recompensarão com mais qualidade nas ruas ou estradas.
Eu particularmente vou adotar esse sistema e daqui para frente vou utilizar diariamente.
Até breve,
Reinaldo
Interessante o assunto e vou experimentar a subida de marchas sem embreagem nela.
Se der menos tranco do que usando a embreagem fará todo o sentido.
Abs
Fábio
Motociclista desde meus 12 anos.
RD50 (76) / RD75 (78) / Montesa 250 H6 (81) / YZ250 (80) /Agrale 27.5 /
YZ 125 (81) / CR125 (86) / KX250 (91) / XLX350 / F800GS / R1200GS / R1200GS LC.
Reinaldo,
Como tinha comentado com você no BV ao museu da TAM, a minha LC também da uma marretada atras da outra nas trocas. No entanto, depois de 7500 km acabei acostumando e hoje nem ligo mais. Faz muito sentido não utilizar a embreagem nas subidas de marchas, mas não pode ser comparado a um power shift de speed, por exemplo (troca facil independente de estar na rotacao correta ou nao).
Comparando com as concorrentes, a Ducatti Multi faz uma barulheira tremenda no cambio e na relação. Na Tiger a martelada é menor, mas existe também e bem notavel. Já a ST, essa eu não senti quase nada ..
Vou tentar no final de semanas fazer umas trocas sem embreagem, vamos ver ..
Abs
A minha costuma dar esse tranco mais forte no engate da 1a marcha, mas as outras marchas entram macio. É perceptível, mas não muito diferente de outras motos que já tive e não chega a me incomodar.
Nunca tinha arriscado usar essa técnica de subir a marcha no tempo na GS. Já fiz em outras motos, até tinha ficado meio mal acostumado com a S1000RR que tem quick shift, mas desde que comprei a GS estou sempre seguindo o figurino e usando a embreagem sempre. Vou fazer algumas experiências com ela e ver como ela se comporta subindo marcha no tempo.
Sergio
A única diferença entre ter ou não o quickshift é que com ele você continua acelerando, não precisa aliviar na hora da troca, pois o sensor envia um comando para a moto fazer a aliviada por conta própria. O quickshift é apenas isso. A troca no câmbio em si é exatamente a mesma nas motos sem quickshift.
Agora descobri o enigma da esfinge. É por isso que tanta gente reclama do clunck: usam a embreagem...
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