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... na Troca das marchas
#21
Sapi Escreveu:Obrigado Guilherme pelas informacoes!

MAs para leigo... posso afirmar que o cambio da 2019 eh bem inferior da minha GS2010.

Apesar das explicacoes voce so nao explicou porque cambio 2019 Japones eh bem inferior ao Alemao da 2010.


João,

A diferença está na embreagem. Até 2012 era monodisco a seco, depois de 2013 passou a ser multidisco e banhada a óleo.

Câmbio "japonês" ??? Não entendi....
Guilherme 

.....o que separa os homens dos meninos, é o preço de seus brinquedos....

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#22
Vailton Escreveu:Tenho uma BMW 1200, 2019 COM Quick Shifter e quando troco de marchas dá primeira pra 2 , segunda pra 3 , usando a embreagem dá um treck forte da troca das marchas. (Na maioria das vezes, as vezes não acontece e é suave)

Tenho uma 2021 e acontece exatamente a mesma coisa, pelo que andei lendo aqui e ali....perfeitamente normal !!!


Vailton,

Pode ser ajuste no ponto no manete da embreagem.

Não podemos esquecer que a embreagem tem funcionamento diferente quando fria e quando quente.
As embreagens multidisco banhadas a óleo tem funcionamento "mais irregular" quando comparadas às monodisco a seco.
Guilherme 

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#23
Hoje, aproveitando que este tópico veio à luz, resolvi ler com melhor critério a questão do câmbio, por sinal muito bem explicada.

Aí veio uma dúvida antiga e até então não esclarecida.
E acredito que a melhor hora para entender será agora.

Se refere ao escalonamento das marchas.
Os 2 eixos do câmbio,o de "entrada" e o de "saída" são paralelos, obviamente.
Qual é a liberdade que o projetista tem para mudar a relação das marchas, sabendo que o engrenamento tem que ser perfeito?

Será que consegui me fazer entender?

Guilherme com a palavra, please.

Luiz Baum
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#24
luiz baum Escreveu:Hoje, aproveitando que este tópico veio à luz, resolvi ler com melhor critério a questão do câmbio, por sinal muito bem explicada.

Aí veio uma dúvida antiga e até então não esclarecida.
E acredito que a melhor hora para entender será agora.

Se refere ao escalonamento das marchas.
Os 2 eixos do câmbio,o de "entrada" e o de "saída" são paralelos, obviamente.
Qual é a liberdade que o projetista tem para mudar a relação das marchas, sabendo que o engrenamento tem que ser perfeito?

Será que consegui me fazer entender?

Guilherme com a palavra, please.

Luiz Baum




Luiz,

Potência e torque do motor aliado ao peso do veículo são as premissas de partida.

Basicamente a definição das relações de redução de cada marcha do câmbio é definido pelo projeto do veículo como um todo, onde o projetista sabe o que se espera do desempenho do veículo em cada situação, p/ex. baixa velocidade e alto torque, se 1a. marcha longa ou curta, ou qual a desmultiplicação na(s) marcha(s) longa(s), etc.

O projeto define quais as velocidades esperadas para cada marcha do câmbio.
Dai se parte para os números de dentes de cada par, pinhão e coroa. Num par de engrenagens, a menor se chama pinhão e a maior coroa.

É definida uma distancia entre eixos com o espaço menor possível ocupado pelo câmbio, que deve sempre ser compacto.
A distância entre eixos é verificada de modo a confirmar diferentes pares de engrenagens com as reduções desejadas. Caso não, se altera a distância entre eixos até que se obtenha todas as relações de pares de engrenagens desejadas. É um processo de tentativa e erro, com aproximações sucessivas.
Essa distância é então fixada e rege o resto do projeto do câmbio.

Em alguns casos a relação de redução ou desmultiplicação desejada não pode ser alcançada devido à distancia entre centros de eixos fixada, para aproximar o mais possível da premissa inicial, se faz a correção de perfil de dentes.

O torque a ser transmitido por cada par de engrenagens define a largura delas.
Normalmente as engrenagens são de dentes helicoidais por 2 motivos: a) transmitem o mesmo torque com largura menor (mais compactas), pois o torque se transmite pelo comprimento do dente e não pela largura da engrenagem e b) dentes helicoidais são muito mais silenciosos, ao contrário de dentes retos.
Guilherme 

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#25
Gnegraes Escreveu:Luiz,

Potência e torque do motor aliado ao peso do veículo são as premissas de partida.

Basicamente a definição das relações de redução de cada marcha do câmbio é definido pelo projeto do veículo como um todo, onde o projetista sabe o que se espera do desempenho do veículo em cada situação, p/ex. baixa velocidade e alto torque, se 1a. marcha longa ou curta, ou qual a desmultiplicação na(s) marcha(s) longa(s), etc.

O projeto define quais as velocidades esperadas para cada marcha do câmbio.
Dai se parte para os números de dentes de cada par, pinhão e coroa. Num par de engrenagens, a menor se chama pinhão e a maior coroa.

É definida uma distancia entre eixos com o espaço menor possível ocupado pelo câmbio, que deve sempre ser compacto.
A distância entre eixos é verificada de modo a confirmar diferentes pares de engrenagens com as reduções desejadas. Caso não, se altera a distância entre eixos até que se obtenha todas as relações de pares de engrenagens desejadas. É um processo de tentativa e erro, com aproximações sucessivas.
Essa distância é então fixada e rege o resto do projeto do câmbio.

Em alguns casos a relação de redução ou desmultiplicação desejada não pode ser alcançada devido à distancia entre centros de eixos fixada, para aproximar o mais possível da premissa inicial, se faz a correção de perfil de dentes.

O torque a ser transmitido por cada par de engrenagens define a largura delas.
Normalmente as engrenagens são de dentes helicoidais por 2 motivos: a) transmitem o mesmo torque com largura menor (mais compactas), pois o torque se transmite pelo comprimento do dente e não pela largura da engrenagem e b) dentes helicoidais são muito mais silenciosos, ao contrário de dentes retos.

Obrigado pela resposta!
Eu imaginei que fosse um trabalho demorado mas não tão "manual" a este ponto.

Luiz Baum
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#26
luiz baum Escreveu:Obrigado pela resposta!
Eu imaginei que fosse um trabalho demorado mas não tão "manual" a este ponto.

Luiz Baum

Luiz,

O desenvolvimento de câmbios vem de longa data dentro dos fabricantes, eles vem sendo aperfeiçoados conforme a necessidade.

No nosso caso, os câmbios dos motores boxer são muito parecidos entre sí, no que tange a sua geometria e tamanho, mesmo com o aumento de potência e torque disponibilizados que houve nos últimos anos.
As folgas de projeto para transmissão de torque ( trata-se aqui somente e tão somente de torque) são muito grandes, pois o custo de fazer um câmbio menor (= mais compacto), em nada alteraria os custos de materiais e de usinagem.

Observe que câmbios são uma das partes mais resistentes em todos os veículos, nos autos são lifetime e sem troca de lubrificante.
Dificilmente se houve falar de problemas neles, com exceção do Ford Fusion, que foi recorde de quebra no mundo. Talvez explique muito bem o fechamento das suas fábricas de carros ao redor do mundo.
Guilherme 

.....o que separa os homens dos meninos, é o preço de seus brinquedos....

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#27
Boa tarde, Véios!
Tenho notado que quando passo a marcha da 2ª para 3ª no shiftcam, sem acionar a embreagem, da meio que um pulo!
Até da 1ª pra 2ª não acontece é as demais tb não acontecem, acionam de boa!
Preciso me preocupar???
Porque todos no fórum sabem que farei uma viagem agora para Ushuaia, 25 setembro de 2023 e não quero ter problemas desagradáveis!


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#28
PauloLopes Escreveu:Boa tarde, Véios!
Tenho notado que quando passo a marcha da 2ª para 3ª no shiftcam, sem acionar a embreagem, da meio que um pulo!
Até da 1ª pra 2ª não acontece é as demais tb não acontecem, acionam de boa!
Preciso me preocupar???
Porque todos no fórum sabem que farei uma viagem agora para Ushuaia, 25 setembro de 2023 e não quero ter problemas desagradáveis!


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Nas marchas baixas, o torque envolvido é grande, marchas altas sempre terão trocas suaves, seja em câmbio normal ou assistido.
No manual da moto a BMW cita a faixa de rotações ideais para fazer a troca assitida.
Guilherme 

.....o que separa os homens dos meninos, é o preço de seus brinquedos....

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#29
Vlw


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#30
Não acontece sempre!
Notei agora, um pouco, quando da viagem ao Moto capital!!!


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