Câmbio GS 1200 2018

[Gnegraes]

Mudei recentemente para a 2018. A diferença nos engates para a anterior (2015) salta aos olhos. Na 2015 a entrada da primeira marcha gerava uma pancada bem razoável. Esse efeito está minimizado na 2018. Em relação ao uso do quick shifter, ainda estou pegando o jeito, mas já percebi que, tanto subindo quanto descendo as marchas, dando um "toquinho" no acelerador, o câmbio "chupa" a marcha. Se estiver devagar consigo colocar no neutro e em primeira sem acionar a embreagem. Tudo a título de teste, é claro, porque também compartilho da opinião de que a embreagem está ali para ser usada. Na pista, retomando velocidade nas saídas de pedágio, o quick shifter permite engates mais rápidos e com menos trancos, o que evita as batidas de capacete do piloto e garupatroa.

A primeira coisa a se entender é que todos os pares de engrenagens de cada marcha no câmbio estão acoplados/engrenados. E não poderia ser diferente, pois são engrenagens de dentes helicoidais.

O chamado "engrenamento" de determinada marcha se dá através de um acoplador que ao se movimentar axialmente ao longo do eixo, acopla o par de engrenagens a este eixo, permitindo que a rotação seja transmitida através dele. O termo "engrenar marcha" vem lá do passado quando as engrenagens eram de dentes retos e se fazia o deslizamento da engrenagem sobre o eixo e se acoplava uma engrenagem a outra. Hábitos antigos como: "caiu a linha" do telefone (antigamente se rompia o cabo telefônico) ou acabou a "luz" (eletricidade nas casas no início era para iluminação...)

Há diferenças de rotação entre o eixo e o par de engrenagens. Ao se acelerar suavemente há aumento da rotação do eixo em relação ao par de engrenagens e que em determinado momento estas rotações estão muito próximas, facilitando que o acoplamento se realize.