18-11-2015, 22:37
Quando a gente começa a fazer viagens maiores, com vários dias na estrada,,fica mais evidente a necessidade (e a dificuldade) de se planejar. Já fiz várias viagens, solo e em grupo. Acho que o essencial é embutir uma certa folga no planejamento e ser flexível quando necessário. Sem isso a viagem fica menos prazeirosa e potencialmente mais perigosa.
Se você se propõe rodar x km por dia e tudo dá certo, ótimo, mas se há um imprevisto e você quer de toda maneira chegar na cidade onde planejou se hospedar, acaba ficando mais tempo na moto, roda cansado e à noite.
Quando possível, planejo chegar no destino ainda com 1.5 ou 2 horas de claridade. Se for para rodar no escuro é melhor que seja acordando cedo e ver o nascer do sol na estrada! Durante o percurso podemos ir ajustando, e aí entra a flexibilidade: não se sinta obrigado a chegar no lugar planejado.
As variáveis são muitas: a velocidade que você gosta de rodar, condições da estrada, tráfego, clima, imprevistos com a moto, fator garupa, etc. Diante disso é importante estarmos constantemente coletando as informações possíveis: condição da estrada, previsão do tempo, relatos de viagem, etc.
Ano passado fiz uma viagem de 6 dias: Brasília - Maceió em dois dias, dois dias lá e dois voltando. Meio corrido mas foi legal. No entanto quase nada correu como planejei. Saí atrasado, rodei mais para poder dormir num lugar melhor, mudei o outro pernoite, tive pneu furado, peguei chuva, rodei 20 km na direção errada, ajudei um casal de CG com câmara rasgada, engarrafamento monstro - tive que fazer um "off-road" de vários km, farol baixo queimou, segui indicação furada do GPS e pequei estrada completamente destruída. Ou seja, no papel a viagem já era apertada, 1.000km por dia. Com os probleminhas, acabei rodando à noite duas vezes, uma delas sem farol baixo, a viagem foi mais cansativa do que antecipei, e na volta, durante trechos desertos, tive que rodar a velocidades pouco recomendáveis. Podendo evitar,,evite.
Essa foi a resposta longa. A curta é a seguinte: acho legal rodar entre 600 e 700km/dia. Não cansa, sobra tempo para sair no destino, permite lidar com imprevistos e ainda chegar bem.
Se você se propõe rodar x km por dia e tudo dá certo, ótimo, mas se há um imprevisto e você quer de toda maneira chegar na cidade onde planejou se hospedar, acaba ficando mais tempo na moto, roda cansado e à noite.
Quando possível, planejo chegar no destino ainda com 1.5 ou 2 horas de claridade. Se for para rodar no escuro é melhor que seja acordando cedo e ver o nascer do sol na estrada! Durante o percurso podemos ir ajustando, e aí entra a flexibilidade: não se sinta obrigado a chegar no lugar planejado.
As variáveis são muitas: a velocidade que você gosta de rodar, condições da estrada, tráfego, clima, imprevistos com a moto, fator garupa, etc. Diante disso é importante estarmos constantemente coletando as informações possíveis: condição da estrada, previsão do tempo, relatos de viagem, etc.
Ano passado fiz uma viagem de 6 dias: Brasília - Maceió em dois dias, dois dias lá e dois voltando. Meio corrido mas foi legal. No entanto quase nada correu como planejei. Saí atrasado, rodei mais para poder dormir num lugar melhor, mudei o outro pernoite, tive pneu furado, peguei chuva, rodei 20 km na direção errada, ajudei um casal de CG com câmara rasgada, engarrafamento monstro - tive que fazer um "off-road" de vários km, farol baixo queimou, segui indicação furada do GPS e pequei estrada completamente destruída. Ou seja, no papel a viagem já era apertada, 1.000km por dia. Com os probleminhas, acabei rodando à noite duas vezes, uma delas sem farol baixo, a viagem foi mais cansativa do que antecipei, e na volta, durante trechos desertos, tive que rodar a velocidades pouco recomendáveis. Podendo evitar,,evite.
Essa foi a resposta longa. A curta é a seguinte: acho legal rodar entre 600 e 700km/dia. Não cansa, sobra tempo para sair no destino, permite lidar com imprevistos e ainda chegar bem.