Realmente o tempo de viagem dia sofre muitas variações. Uma delas, não citadas pelos amigos, creio que em defesa própria, é a idade do piloto, Kkkk
Mas quero dizer que a volta é e, sempre deverá ser considerada como parte da viagem, portanto, muito bem curtida.
Nosso patamar está em torno de 1000 km/dia, com chuva. É claro que o tempo em estrada sofrerá um bom acréscimo.
Mas o mais importante é e sempre será a segurança!
Prezado,
Como o pessoal acima mencionou, tudo varia muito. A estrada, o horário, o clima, o tipo de viagem (uma coisa é viajar num feriado, outra é viajar por muito tempo), o piloto e suas condições pessoais (preparo físico, resistência), a garupa, os demais companheiros, a moto usada, o propósito buscado com a viagem, e assim por diante.
A meu ver, a melhor forma de vc descobrir é viajar o máximo possível, sempre que puder e, com isso, ir acumulando experiência e autoconhecimento. Viagens curtas, longas, em grupo, solo, estradas boas, ruins, com chuva, calor, on-road, offroad, e assim por diante.
Tive a oportunidade de fazer umas viagens meio radicais, de longa distância em períodos de tempo limitado. 1600km em 24h, 2500km em 36h, 3200k em 48h. Fiz isso pra conhecer os meus limites e foi interessante. Uma verdadeira maratona física e de planejamento, pra dar certo. Se tiver curiosidade, veja o site http://www.ironbutt.com sobre esse tipo de desafio pessoal. Dá pra ver que há louco pra tudo neste mundo! Rs! Abs e bons kms!
Eu deixei de contar km. Agora me oriento pela luz do dia. Me programo pra sair cedo, ao nascer do sol, e recolher antes do poente. Se der rodo mil km, senão rodo o que der. Passei por situações de alto risco rodando à noite, e agora não faço mais.
Miguel Escreveu:Eu deixei de contar km. Agora me oriento pela luz do dia. Me programo pra sair cedo, ao nascer do sol, e recolher antes do poente. Se der rodo mil km, senão rodo o que der. Passei por situações de alto risco rodando à noite, e agora não faço mais.
Perfeito... À noite, nem pensar!
Mais importante que o destino é a jornada!
JPonte!
Concordo com outros comentários. Há muitas variáveis que influenciam a resistência da gente. Tem estrada que te mata em 50 km...tem um vídeo no YouTube em que o pessoal chega em Ushuaia num lamaçal impressionante, derrubaram as motos várias vezes e ficaram moídos rapidinho . Eu fiz de Foz do Iguaçú a São Paulo(1.100km) em dez horas e pouco, cansativo mas tranquilo...nos últimos 400 km não tem nenhuma curva e o asfalto é perfeito. Mas se for para dar um palpite, eu diria para planejar uns 700km por dia.
Quando a gente começa a fazer viagens maiores, com vários dias na estrada,,fica mais evidente a necessidade (e a dificuldade) de se planejar. Já fiz várias viagens, solo e em grupo. Acho que o essencial é embutir uma certa folga no planejamento e ser flexível quando necessário. Sem isso a viagem fica menos prazeirosa e potencialmente mais perigosa.
Se você se propõe rodar x km por dia e tudo dá certo, ótimo, mas se há um imprevisto e você quer de toda maneira chegar na cidade onde planejou se hospedar, acaba ficando mais tempo na moto, roda cansado e à noite.
Quando possível, planejo chegar no destino ainda com 1.5 ou 2 horas de claridade. Se for para rodar no escuro é melhor que seja acordando cedo e ver o nascer do sol na estrada! Durante o percurso podemos ir ajustando, e aí entra a flexibilidade: não se sinta obrigado a chegar no lugar planejado.
As variáveis são muitas: a velocidade que você gosta de rodar, condições da estrada, tráfego, clima, imprevistos com a moto, fator garupa, etc. Diante disso é importante estarmos constantemente coletando as informações possíveis: condição da estrada, previsão do tempo, relatos de viagem, etc.
Ano passado fiz uma viagem de 6 dias: Brasília - Maceió em dois dias, dois dias lá e dois voltando. Meio corrido mas foi legal. No entanto quase nada correu como planejei. Saí atrasado, rodei mais para poder dormir num lugar melhor, mudei o outro pernoite, tive pneu furado, peguei chuva, rodei 20 km na direção errada, ajudei um casal de CG com câmara rasgada, engarrafamento monstro - tive que fazer um "off-road" de vários km, farol baixo queimou, segui indicação furada do GPS e pequei estrada completamente destruída. Ou seja, no papel a viagem já era apertada, 1.000km por dia. Com os probleminhas, acabei rodando à noite duas vezes, uma delas sem farol baixo, a viagem foi mais cansativa do que antecipei, e na volta, durante trechos desertos, tive que rodar a velocidades pouco recomendáveis. Podendo evitar,,evite.
Essa foi a resposta longa. A curta é a seguinte: acho legal rodar entre 600 e 700km/dia. Não cansa, sobra tempo para sair no destino, permite lidar com imprevistos e ainda chegar bem.
Tchê, se o seu objetivo é ir somente do "ponto A" até o "ponto B", o limite diário é o que o seu corpo aguentar.
Porém, viajar dessa maneira vai tornar o passeio muito mais cansativo e apenas "empilhar" quilometragem. Eu procuro viajar somente pela parte da manhã, reservando a tarde para conhecer locais por onde vou passar e descansar um pouco.
Caso você comece a ter aquela sensação de "não vejo a hora de chegar e parar de pilotar", isto significa que está rodando demais.
Em minha opinião, uma KM razoável para percorrer aproveitando o caminho fica entre 400 e 600 km por dia. Menos a viagem não rende. Mais fica cansativo demais e não se aproveita o trajeto.
já disseram tudo sobre o assunto. Não resta muito a dizer
O que eu descobri fazendo testes, é que depois de um tempo rodando, tanto faz parar a cada 150km ou 400Km, depois de um tempo a dor na bunda é a mesma. Se fizer tiros de 350km entre cada parada, a média diária aumenta consideravelmente.
Para efeito de distância percorrida no dia, isso é o que importa. A média.
Se fizermos um cálculo da velocidade média real do dia (considerando paradas etc), poderemos notar que médias diárias acima de 70km/h é muito difícil.
A solução é fazer tiros maiores, acima de 300km, o que eleva substancialmente a velocidade média e por consequência, a distância percorrida num dia.
R1200GS Adv e XT660
Atacama 2010, Puerto Varas 2011, Machu Picchu 2012, Bolívia 2014, Pisco Elqui 2015, Patagonia 2016
25-12-2015, 23:11
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 25-12-2015, 23:13 por Jotace.)
Adorei o comentário do Crodão. E concordo, depois de um tempo a dor é a mesma.
Final de agosto fui do RJ a Porto Seguro, em dois dias e meio. No primeiro dia, com muita chuva parei em S.Mateus (ES), acho que menos de 700kms. No segundo dia fui a Caravelas, Alcobaça e Prado. Na metade do 3º dia fui pra Porto Seguro.
A volta foi um tiro de 1135kms, de puro sacrifício. Temperatura elevada e muito pedágio, além dos costumeiros caminhões, treminhões, etc...
Na semana passada refiz o trajeto, parando novamente em S.Mateus e no outro dia para Porto Seguro. A volta novamente em um tiro.
Agravantes: pedágios demais no RJ e ES e pistas de mão dupla com muitas curvas, caminhões, calor em demasia, sem contar os 63 aninhos. kkkkk...
Como já comentei, embora tenha trocado o banco original da 800gs por um Erê e acolchoado esse bendito, a phorra é puro sofrimento. Dói muuuito a buzanfa. Pra falar a verdade, já penso em passar pra 1200gs, adv nem pensar... 1,70m... kkkk...
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